Daniel Bensaïd, uma política do oprimido: da atualidade da revolução à aposta melancólica
DOI:
https://doi.org/10.23925/ls.v25i47.61461Resumo
O objetivo deste artigo é analisar alguns aspectos da obra e da trajetória política de Daniel Bensaïd, em particular à luz da noção de crise revolucionária, da virada histórica dos anos 80 e da influência de Walter Benjamin na reflexão teórica bensaïdiana. Para tanto, são considerados fundamentalmente textos de Daniel Bensaïd, desde sua juventude até a sua maturidade, e os contextos que atravessaram sua trajetória. O modo como retoma a herança revolucionária permitiu a Bensaïd estabelecer as bases para uma atualização do marxismo, desempenhando uma função de ponte entre a tradição do marxismo clássico, do marxismo ocidental e de um marxismo que poderia ser chamado de aberto.
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