Cristina Kirchner e Dilma Rousseff: a política sob o fogo cruzado do lawfare e da misoginia
DOI:
https://doi.org/10.23925/ls.v28i52.69969Palavras-chave:
Cristina Kirchner, Dilma Rousseff, lawfare, Misoginia, Violência de gêneroResumo
O presente artigo busca examinar a trajetória política de duas ex-presidentas: Cristina Kirchner, que comandou a Argentina de 2007 a 2015 e foi vice-presidenta do país entre 2019 e 2023; e Dilma Rousseff, que assumiu o posto de presidenta do Brasil em 2010, sendo reeleita em 2014. Embora com trajetórias distintas, as duas saem da cena política governamental sob fortes ameaças (de agressão física, de prisão e mesmo de serem assassinadas). Kirchner e Rousseff foram atropeladas por uma nova forma de eliminar oponentes na política: o lawfare. Defensores dos projetos ultraneoliberais não se intimidaram em recorrer a expedientes misóginos e à violência de gênero com vistas a deslegitimá-las politicamente. Um dos resultados mais expressivos deste processo foi o avanço das forças políticas do espectro da direita e da extrema-direita em ambos os países.
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