Journey from home to work: the use of modes of transport and time in the city of Fortaleza

Authors

  • Irapuan Peixoto Lima Filho Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza/CE, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6669-2471
  • Giovanna Freitas Rebouças Universidade Federal do Ceará, Centro de Tecnologia, Departamento de Engenharia de Transportes, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Transportes, Fortaleza/CE, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7060-5414
  • Sol Carolina L. Salgado Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza/CE, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3496-5305

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2023-5710

Keywords:

modes of transport, spatial mismatch, cities, urban mobility, city of Fortaleza

Abstract

The article analyzes data from a research carried out in Fortaleza, with the objective of reflecting on the home-work journey and its socio-spatial characteristics, and also on the relationship between modes of transport and time. It shows concentration of jobs in the central area (north-east) and population concentration in a west-south peripheral belt, with a tendency towards monofunctionality. This points to the spatial mismatch that affects the poor population, penalized by long, time-consuming journeys on public transport. The research demonstrates that the upper classes benefit from shorter and faster journeys from home to work, while the public transport system suffers from disorganization and inefficiency, and the Integration Bus Terminals add much more time to the home-work journey.

References

ACCIOLY, V. M.; NOGUEIRA, C. M. L. (2015). “Região Metropolitana de Fortaleza: movimentos pendulares e configuração espacial”. In: COSTA, M. C. L.; PEQUENO, R. (orgs.). Fortaleza: transformações na ordem urbana. Rio de Janeiro, Letra Capital/ Observatório das Metrópoles, pp. 283-304. Coleção Metrópoles: Território, Coesão Social e Governança Democrática, Série Estudos Comparados.

ARAGÃO, E. F. et al. (2008). Fortaleza e suas tramas: olhares sobre a cidade. Fortaleza, EdUECE.

AZEVEDO, M. do S. M. de (2016). Caminhar na cidade: uma reflexão sobre o uso das calçadas em Fortaleza como estrutura de mobilidade do pedestre. Dissertação de mestrado. Fortaleza, Universidade Estadual de Fortaleza.

BRUNO, A.; FARIAS, A. de (2012). Fortaleza: uma breve história. Fortaleza. Demócrito Rocha.

CARNEIRO, G. L. S. (2020). “De burca ou de biquíni”: direto à cidade, mobilidade urbana e assédio de rua em Fortaleza/CE. Dissertação de mestrado. Fortaleza, Universidade Federal do Ceará.

CEARÁ (2022). Parque Estadual do Cocó. Governo do Estado do Ceará, Secretaria de Meio Ambiente. Disponível em: https://www.sema.ce.gov.br/gestao-de-ucs/parques/parque-estadual-dococo_/. Acesso em: 8 mar 2022.

COSTA, M. C. L.; AMORA, Z. B. (2015). “Fortaleza na rede urbana brasileira: de cidade à metrópole”. In: COSTA, M. C. L.; PEQUENO, R. (orgs.). Fortaleza: transformações na ordem urbana. Rio de Janeiro, Letra Capital/ Observatório das Metrópoles, pp. 31-76. Coleção Metrópoles: Território, Coesão Social e Governança Democrática, Série Estudos Comparados.

DENATRAN (2020). Frota de Veículos – 2020. Brasília, Ministério de Infraestrutura/ Denatran. Disponível em: <https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/conteudo-denatran/frota-deveiculos-2020>. Acesso em: 31 out 2020.

DUHAU, E.; GIGLIA, A. (2016). Metrópoli, espacio público y consumo. Ciudad de México, Fondo de Cultura Económica.

EDUCAIBGE (2019). Conheça o Brasil: população. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18313-populacao-rural-e-urbana.html. Acesso em:5 out 2019.

FARIAS, A. (2012). História do Ceará. Fortaleza, Armazém Cultural.

FIGUEROA, V. (2012). “La política pública del Transantiago: implicancias conceptuales y metodológicas para um estúdio de caso”. In: OLAVARRÍA, M. (ed.). Cómo se formulan las políticas públicas en chile? Tomo 3. El Transantiago. Santiago de Chile, Universitaria.

FORTALEZA EM MAPAS (2018). Territoriais: área edificada: comercial; serviços. Fortaleza, Fortaleza em Mapas. Disponível em http://mapas.fortaleza.ce.gov.br/#/. Acesso em: set 2018.

GEHL, J. (2015). Cidade para pessoas. São Paulo, Perspectiva.

GONÇALVES, D. N.; LIMA FILHO, I. P.; SANTOS, H. R. R.; FREITAS, R. M. F. (2020). Estar em isolamento social: quando a desigualdade atua como fator. Aval: Revista Avaliação de Políticas Públicas, v. 3, n. 17, pp. 151-169.

HARVEY, D. (2014). Cidades rebeldes. São Paulo, Martins Fontes.

IBGE (2019). IBGE Cidades: Fortaleza – Panorama. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/IBGE Cidades. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ce/fortaleza/panorama. Acesso em: 17 mar 2019.

IPECE (2016). Análise comparativa da taxa de motorização do Ceará, Nordeste e Brasil – 2011 a 2016. Ipece Informe, n. 118. Fortaleza, Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará.

______ (2018). Produto Interno Bruto Municipal: análise do PIB dos municípios Cearenses – 2002, 2010, 2014 e 2015, n. 1. Fortaleza, Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. Disponível em: http://www.ipece.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/45/2018/10/PIB_dos_Municipios_Cearenses_2002_2015.pdf. Acesso em: 22 out 2018.

______ (2019). Ceará em Mapas. Caracterização Territorial – Limites e Regionalizações: Mapa dos bairros de Fortaleza. Fortaleza, Governo do Estado do Ceará/Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. Disponível em: http://www2.ipece.ce.gov.br/atlas/capitulo1/11/140x.htm. Acesso em: 7 out 2019.

IPLANFOR (2015). Fortaleza 2040: Iniciando o diálogo por uma Fortaleza de oportunidades, mais justa, bem cuidada e acolhedora. Fortaleza, Prefeitura Municipal de Fortaleza/Iplanfor, v. 2, n. 1, ano II.

LEFEBVRE, H. (2013). O Direito à Cidade. São Paulo, Centauro.

LIMA, C. F. (2006). “Cidades do Ceará: origens, transformações e perspectivas”. In: CAMPOS, F. (ed.) Anuário do Ceará 2006. Fortaleza, Jornal O Povo, pp. 394-452.

LIMA, L. S.; LOUREIRO, C. F. G.; SOUSA, F. F. L. M.; LOPES, A. S. (2021). Espraiamento urbano e seus impactos nas desigualdades socioespaciais da acessibilidade ao trabalho em Fortaleza. Transportes, v. 29, n. 1. Anpet-Associação Nacional de Ensino e Pesquisa em Transportes.

LIMA FILHO, I. P.; REBOUÇAS, G. F. (2019). “Mobilidade urbana e ciclismo: o uso do sistema de bicicletas compartilhadas em Fortaleza”. In: BARREIRA, I. A. F.; GONÇALVES, D. N. (orgs.). A cidade sob o chão do espaço público. Fortaleza, Expressão Gráfica.

LIMA FILHO, I. P. (2013). “Mobilidade urbana, trânsito e infraestrutura: pensando sociologicamente as intervenções de uma subsede da Copa do Mundo”. XVI CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA. GT 02: Cidades. Salvador, Brasil.

______ (2019). “A mobilidade urbana e suas políticas: a crise do trânsito em Fortaleza e o BRT”. In: LOPES, G. L.; BARBOSA, W. F. (orgs.). Cidades em ação: perspectivas interdisciplinas sobre o espaço urbano e seus usos. Imperatriz-MA. Ed. IFMA.

MARICATO, E. (2015). Para entender a crise urbana. São Paulo, Expressão Popular.

MOBILIZE BRASIL (2019). Calçadas do Brasil: Relatório Final, Campanha 2019. S.l.

NTU (2017). Anuário da Associação Nacional de Empresas do Transporte Urbano: 2016-2017. Brasília, Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos/NTU.

PAITT (2014). Binário Santos Dumont/Dom Luís – Resumo da análise, 17 de março. Documento em PDF. Fortaleza, PMF/ Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito.

PEQUENO, R. (2015). “Condições de moradia e desigualdades socioespaciais: o caso de Fortaleza”. In: COSTA, M. C. L.; PEQUENO, R. (orgs.). Fortaleza: transformações na ordem urbana. Rio de Janeiro, Letra Capital/ Observatório das Metrópoles. Coleção Metrópoles: Território, Coesão Social e Governança Democrática, Série Estudos Comparados.

SANTIAGO, Z. M. P.; SANTIAGO, C. Q.; SOARES, T. S. (2016). Acessibilidade no espaço público: o caso das praças de Fortaleza. Ergodesign & HCI. Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, ano 4, pp. 32-39.

SILVA, J. B. da; GONÇALVES, T. E. (2012). Urbanização e produção da cidade: Shopping Centers na dinâmica de novas centralidades em Fortaleza-CE. Geosul. Florianópolis, v. 27, n. 53, pp. 63-88.

SIMMEL, G. (1967). “A metrópole e a vida mental”. In: VELHO, O. G. (org.). O fenômeno urbano. Rio de Janeiro, Zahar.

SPECK, J. (2017). Cidade caminhável. São Paulo, Perspectiva.

UN (2018). World urbanization prospects: the 2018 revision. Key Facts. Nova York, United Nations.

VILLAÇA, F. (2009). Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo, Studio Nobel/Fapesp/Lincoln Institute.

CORREDOR expresso na Av. Bezerra de Menezes recebe as linhas 071 - Antônio Bezerra/Mucuripe e 079 - Antônio Bezerra/Náutico. Prefeitura Municipal de Fortaleza: Notícias, 6/9/2018. Disponível em: https://www.fortaleza.ce.gov.br/noticias/tag/BRT#:~:text=A%20Divis%C3%A3o%20de%20Monitoramento%20da,do%20corredor%20exclusivo%20de%20%C3%B4nibus. Acesso em: 2 fev 2022.

CRESCIMENTO da frota de veículos impacta mobilidade. Diário do Nordeste, Caderno Cidade, 5/9/2018. Disponível em: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/crescimento-dafrota-de-veiculos-impacta-mobilidade-1.1995255. Acesso em: 5 set 2018.

EM MEIO à pandemia, empresas de transporte coletivo de Fortaleza vendem parte da frota de ônibus, Diário do Nordeste, Caderno Metro, 27/2/2021. Disponível em: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/metro/em-meio-a-pandemia-empresas-de-transporte-coletivo-defortaleza-vendem-parte-da-frota-de-onibus-1.3053386. Acesso em: 17 mar 2021.

ENTENDA a nova territorialização administrativa de Fortaleza. Prefeitura Municipal de Fortaleza, Notícias – Gestão, 7/1/2021. Disponível em: https://www.fortaleza.ce.gov.br/noticias/entendaa-nova-territorializacao-administrativa-de-fortaleza. Acesso em: 8 dez 2021.

FROTA de veículos já é maior do que toda a malha viária de Fortaleza. Diário do Nordeste, Caderno Metro, 19/1/2014. Disponível em: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/metro/frota-de-veiculos-ja-e-maior-que-toda-a-malha-viaria-de-fortaleza-1.795887. Acesso em: 7 mar 2020.

LINHA Sul do metrô de Fortaleza só transporta 9,7% do total projetado de passageiros, G1-Globo. Ceará, 5/8/2019. Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2019/08/05/linhasul-do-metro-de-fortaleza-so-transporta-97percent-do-total-projetado-de-passageiros.ghtml. Acesso em: 8 mar 2022.

MESMO com melhorias, transporte coletivo perde passageiros, Diário do Nordeste, Caderno Metro, 2/9/2017. Disponível em: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/metro/mesmo-commelhorias-transporte-coletivo-perde-passageiros-1.1814406. Acesso em: 2 abr 2019.

NÚMERO de passageiros de ônibus em Fortaleza chega a 66% da demanda pré-pandemia, O Povo, Notícia, 3/11/2021. Disponível em: https://www.opovo.com.br/noticias/fortaleza/2021/11/03/numero-de-passageiros-de-onibus-em-fortaleza-chega-a-66-da-demanda-pre-pandemia.html. Acesso em: 8 mar 2022.

TRANSPORTE por meio de metrô e VLTs cresce 26% em 2019. Governo do Estado do Ceará: Secretaria de Infraestrutura, Metrofor, 14/1/2020. Disponível em: https://www.metrofor.ce.gov. br/2020/01/14/transporte-por-meio-de-metro-e-vlts-cresce-26-em-2019/. Acesso em: 8 mar 2022.

TRANSPORTE público em Fortaleza deve mudar após estudo. Diário do Nordeste, Caderno Metro, 22/12/2019. Disponível em: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/metro/transporte-publico-em-fortaleza-deve-mudar-apos-estudo-1.2190721, acesso em 22 dez. 2019.

Published

2023-04-19

How to Cite

Lima Filho, I. P., Rebouças, G. F., & Salgado, S. C. L. (2023). Journey from home to work: the use of modes of transport and time in the city of Fortaleza. Cadernos Metrópole, 25(57), 591–616. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2023-5710