Precários, mas organizados: a estratégia de resistência dos uberizados

Autores/as

  • Pedro Mendonça Castelo Branco Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais, Trabalho, Migrações e Políticas Sociais, Santo André, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1156-4664
  • Sidney Jard da Silva Universidade Federal do ABC, Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas. Santo André, SP/Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3444-1763

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2024-5906

Palabras clave:

uberization, globalization, unionism, work, platforms

Resumen

A uberização do trabalho é mais uma etapa no processo de desconfiguração dos pactos sociais conformados no período fordista. A estratégia de construção de “parceiros” possibilita a externalização de custos de capital fixo para uma multidão de trabalhadores precários, como também uma fuga, por parte das empresas, da responsabilidade de garantir os direitos trabalhistas e as seguridades ocupacionais. Diante desse novo terreno de exploração do trabalho, impulsionado por grandes empresas transnacionais que operam para além das limitações nacionais e acumulam em escala global, aqui são apresentadas iniciativas de organização dos uberizados a partir de experiências internacionais e nacionais à luz do conceito de sindicalismo de movimento social.

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Publicado

2023-12-11

Cómo citar

Branco, P. M. C., & Silva, S. J. da. (2023). Precários, mas organizados: a estratégia de resistência dos uberizados. Cadernos Metrópole, 26(59), 123–142. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2024-5906