Um movimento contra a violação de direitos: a Estrada do Engenho resiste
DOI :
https://doi.org/10.1590/2236-9996.2021-5011Mots-clés :
direito à moradia, política públicade habitação, resistência, Pelotas, Estrada do EngenhoRésumé
Este artigo discute a garantia do direito à moradia a partir de uma reflexão sobre uma Ação Civil Pública (ACP) voltada à remoção da comunidade da Estrada do Engenho, no município de Pelotas. Com base em um movimento enraizado no método crítico dialético, tendo como esteira a pesquisa militante, a ação do Estado é problematizada, e rememoram-se a história da comunidade, as transformações ocorridas e as táticas desenvolvidas pelo mercado imobiliário e pelo poder público. Questionam-se, ainda, a produção histórica de racionalidades excludentes e os problemas oriundos da má gestão das políticas públicas. Como resultado, um trabalho coletivo é desenvolvido e são construídas linhas de ação, possibilitando a desestabilização do processo, protegendo e preservando modos de habitar da comunidade local.Téléchargements
Publié-e
2020-12-03
Comment citer
Kruger, N. R. M., Krüger, C., & Ribeiro, C. J. (2020). Um movimento contra a violação de direitos: a Estrada do Engenho resiste. Cadernos Metrópole, 23(50), 281–306. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2021-5011
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