“Jogo de espelhos”: comunidades morais entre “polícias”, “milícias” e “pi-lícias” cariocas

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Mots-clés :

policiamento, ilegalismos, Estado, moralidades, esquemas

Résumé

O presente artigo objetiva lançar luz sobre um ator social pouco conhecido da dinâmica criminal carioca. Os “pi-lícias” são civis “desejosos em ser polícia” na vida cotidiana, e que acabam eventualmente trabalhando ilegalmente para policiais de diferentes formas: no mercado da segurança privada, em funções mais “ocultas” do policiamento cotidiano enquanto “informantes” em investigações, ou mesmo tal qual “forças auxiliares” em operações policiais e/ou paramilitares contra o tráfico varejista. Baseado em trabalho de campo etnográfico junto a candidatos à carreira policial militar no Rio de Janeiro, pretendo demonstrar que a fundação de “comunidades morais” entre “pi-lícias”, policiais militares e milicianos é fundamental para o agenciamento de alguns “esquemas” criados a partir dos mercados ilegais da segurança privada presentes na metrópole.

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2024-6164781-pt

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2024-6164781-en

Biographie de l'auteur-e

Eduardo de Oliveira Rodrigues, Colégio Pedro II

Colégio Pedro II. Rio de Janeiro, RJ/Brasil.

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Publié-e

2024-10-16

Comment citer

Rodrigues, E. de O. (2024). “Jogo de espelhos”: comunidades morais entre “polícias”, “milícias” e “pi-lícias” cariocas. Cadernos Metrópole, 26(61), e6164781. Consulté à l’adresse https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/64781