Esta es un versión antigua publicada el 2022-12-15. Consulte la versión más reciente.

La Cuerpo-Gesto Palabra como Resistencia

Autores/as

  • Juliana Gomide Arruda Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.23925/2318-5023.2022.n6.e60815

Palabras clave:

Palabra, Cuerpo, Gesto, Digital

Resumen

Este artículo propone una reflexión sobre la palabra como medio en el entorno digital a partir de un abordaje fenomenológico de tres productos comunicacionales, consistentes en los perfiles de Instagram de Lilia Schwarcz y Debora Diniz y en el sitio web Sumaúma, de Eliane Brum y Jonathan Watts. En un mundo saturado de imágenes, la corporeidad se pierde en favor de la iconización, obligando a todo a hacerse visible. El exceso y la hipervisibilidad resultan en el agotamiento de la mirada y la crisis de visibilidad (BAITELLO JUNIOR, 2014). Como resultado, no vemos o solo vemos lo que las imágenes nos quieren mostrar. La profusión de imágenes también es palabra, al fin y al cabo, toda palabra es imagen. Abordaremos la palabra como medio primario de comunicación, una práctica del cuerpo biológico, social y cultural, que engloba distintos lenguajes cuyas articulaciones se potencializan en lo digital con el entrelazamiento entre lo verbal, lo visual y lo sonoro. Hablaremos de la palabra desde el concepto universalizador de imagen, en su función mediadora y en su poder de impacto, para entenderla como un gesto capaz de articular una libertad (lo que llamaremos palabra cuerpo-gesto), con potencial para comprometer , predisponen al diálogo y sirven de resistencia al entumecimiento, abriendo los ojos a lo invisible oa lo que deliberadamente ocultan los arreglos de poder hegemónicos y mediáticos. La fundamentación teórica se basa en Aby Warburg, Harry Pross, Norval Baitello Junior y Vilém Flusser.

Biografía del autor/a

Juliana Gomide Arruda, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), artista visual e mestranda em Comunicação e Semiótica na PUC-SP, sob orientação do professor doutor Norval Baitello Júnior. Bolsista do CNPq.

Citas

ARTE da palavra. Narrativas do atual, entre oralidades e escritas – com os escritores Ailton Krenak e Evanilton Gonçalves e mediação da escritora e pesquisadora Veronica Stigger. Campinas: SESC Campinas, 24 jun. 2021. 1 vídeo (103 min). Disponível em: https://youtu.be/AGtJYaXNNp0. Acesso em: 21 jun. 2022.

BAITELLO JUNIOR, Norval. A era da iconofagia: reflexões sobre a imagem, comunicação, mídia e cultura. São Paulo: Paulus, 2014.

BAITELLO JUNIOR, Norval. A imagem mediática. Paulus, v. 3, n. 5, p. 61-69, 2019.

BAITELLO JUNIOR, Norval. A mídia antes da máquina. JB Online, Caderno de Ideias, 16 out. 1999. Disponível em: http://cisc.org.br/portal/jdownloads/BAITELLO%20JUNIOR%20Norval/a_mdia_antes_da_mquina.pdf. Acesso em: 2 nov. 2022.

BAITELLO JUNIOR, Norval. A serpente, a maçã e o holograma: esboços para uma teoria da mídia. São Paulo: Paulus, 2010.

BAITELLO JUNIOR, Norval. Corpo e imagem: comunicação, ambientes, vínculos. In: RODRIGUES, David (org.). Os valores e as atividades corporais. São Paulo: Summus, 2008.

BAITELLO JUNIOR, Norval. O pensamento sentado. Sobre glúteos, cadeiras e imagens. 2. reimp. São Leopoldo: Unisinos, 2012.

BAITELLO JUNIOR, Norval. O tempo lento e o espaço nulo. Mídia primária, secundária e terciária. In: FAUSTO NETO, Antônio et al. (org.). Interação e sentidos no ciberespaço e na sociedade. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001.

BELTING, Hans. Antropologia da imagem. Trad. Artur Morão. Lisboa: KKYM + EAUM, 2014.

FLUSSER, Vilém. A escrita: há futuro para a escrita? Trad. Murilo Jardelino da Costa. São Paulo: Annablume, 2010.

FLUSSER, Vilém. Elogio da superficialidade: o universo das imagens técnicas. São Paulo: É Realizações, 2019.

FLUSSER, Vilém. Escrever em universo de imagens. Arquivo Vilém Flusser, São Paulo, 1985. Disponível em: http://www.arquivovilemflussersp.com.br/vilemflusser. Acesso em: 10 jun. 2022.

FLUSSER, Vilém. Gestos. São Paulo: Annablume, 2014.

HAN, Byung-Chul. A expulsão do outro: sociedade, percepção e comunicação. Trad. Lucas Machado. Petrópolis: Vozes, 2022.

HAN, Byung-Chul. Favor fechar os olhos: em busca de um outro tempo. Trad. Lucas Machado. Petrópolis: Vozes, 2021.

HAN, Byung-Chul. No enxame: perspectivas do digital. Trad. Lucas Machado. Petrópolis: Vozes, 2018.

HAN, Byung-Chul. Sociedade da transparência. Trad. Enio Paulo Giachini. Petrópolis: Vozes, 2019.

LEÃO, Lucia. O labirinto da hipermídia: arquitetura e navegação no ciberespaço. 3. ed. São Paulo: Iluminuras, 2005.

MENEZES, José Eugênio de O. Processos de mediação: da mídia primária à mídia terciária. Communicare, São Paulo, v. 4, n. 1, p. 27- 40, 2004.

SANTAELLA, Lucia. Gêneros discursivos híbridos na era da hipermídia. Bakhtiniana, São Paulo, v. 9, n. 2, p. 206-216, 2014.

SANTAELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. 2004. 7. reimp. São Paulo: Paulus, 2020.

WARBURG, Aby. Histórias de fantasma para gente grande: escritos, esboços e conferências. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

Capturas de telas do Instagram de Débora Diniz (2022).

Publicado

2022-12-15

Versiones