PERMANÊNCIA DE ESTUDANTES POBRES NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5935/2175-3520.20200003

Palavras-chave:

Ensino superior, Estudantes universitários, Pesquisa educacional, Pobreza, Psicossocialização

Resumo

As políticas afirmativas através da Lei de Cotas 12.711/2012 ampliaram a democratização do acesso ao ensino superior público no Brasil, otimizando a entrada de estudantes pobres, negros, indígenas e pessoas com deficiência. Esse artigo analisa as implicações psicossociais da pobreza para a permanência estudantil nas universidades públicas. Realizou-se uma revisão sistemática a partir de 16 artigos, 22 dissertações e 10 teses nas bases de dados Scielo e BDTD (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações). Os trabalhos são, em sua maioria, do campo da educação (54,16%), a abordagem qualitativa de pesquisa é predominante (58,33 %) e os estudantes prevaleceram como participantes das investigações (52, 8%). As categorias analíticas foram construídas com o auxílio do Software Atlas Ti 5.2 e configuradas em macrocategorias: permanência material; permanência simbólica (dimensões pedagógica e cultural); estratégias de enfrentamento e vivências de opressão. A Lei de Cotas e demais políticas afirmativas possibilitaram a democratização do acesso, porém aspectos que permeiam a permanência precisam ser evidenciados em novas pesquisas. A contribuição dessa investigação consistiu em dar visibilidade aos aspectos subjetivos e psicossociais da pobreza nos trabalhos analisados.

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2020-10-16

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Artigos