Psicologia, povos indígenas e grade curricular
DOI:
https://doi.org/10.23925/2175-3520.2023i56p39-47Palavras-chave:
Psicologia, Matriz curricular, Povos indígenasResumo
A produção deste artigo visa avaliar e questionar como a psicologia está formulando discussões acerca da população indígena brasileira nas grades curriculares vigentes nos cursos de graduação de psicologia durante o ano de 2020. A partir da perspectiva metodológica de análise documental e de conteúdo, o artigo teve como objetivo analisar as grades curriculares de cursos de Psicologia no Brasil com notas equivalentes a quatro e cinco do Coeficiente Preliminar dos Cursos (CPC) no MEC. Com análise de 217 cursos que seguem esse critério, chegou-se ao conhecimento de que cerca de oito cursos possuem disciplinas voltadas aos aspectos da psicologia e o campo, com foco nos povos indígenas. As disciplinas dividiram-se em 7 eletivas ou optativas e 1 na categoria obrigatória, sendo 6 em instituições particulares e 2 em públicas. Esse número mostra que ainda há escassez desse conteúdo dentro das grades curriculares, o que, por certo, impacta a formação de estratégias de atuação junto a estes povos, percebendo-se assim a necessidade da psicologia se refazer para melhor acolher as demandas do campo.
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