Réflexions sur les méthodologies de recherche
perspectives collaboratives dans les investigations critiques en éducation
DOI:
https://doi.org/10.23925/2175-3520.2022i54espp7-23Palabras clave:
Teoria Histórico-Cultural, Metodologias Críticas, Clínica de Atividade, Pesquisa-Trans-Formação, Pesquisa Crítica de ColaboraçãoResumen
Escrito em três línguas – embora suas partes não sejam traduzidas em todas as línguas que o constituem – esse texto tripartido tem dois objetivos: primeiramente, busca fornecer uma ideia geral do curso - três cursos em um - que foi oferecido durante a primavera europeia e o outono brasileiro de 2021 por três professoras em parceria para os seus alunos de mestrado e doutorado, ou seja, para estudantes, em sua maioria, das três universidades onde elas lecionam, promovendo uma discussão densa e uma visão ampla acerca do tema do curso, qual seja, Metodologias Críticas de cunho colaborativo, especialmente as que se embasam nos estudos histórico-culturais, conforme discutidos por L. S. Vigotski (1924-1934). O curso foi organizado a partir da ideia inicial e central de uma oportunidade para aprofundar a compreensão dos aspectos que aproximam e diferenciam os trabalhos das três pesquisadoras - Clínica de Atividades, Pesquisa-Trans-Formação, Pesquisa Crítica de Colaboração - e de seus grupos de pesquisa, especialmente no tocante às metodologias empregadas e ao seu trabalho com profissionais da educação. Os resultados das discussões demonstram que as três metodologias se apoiam, em maior ou menor escala, em conceitos tais como contradição, trabalho colaborativo, instrumento-e-resultado, dialética, totalidade-unidade, sentido e significado (ou significação), entre outros. Alguns autores foram também convidados para contribuir com sua visão sobre aspectos específicos da teoria histórico-cultural e/ou possibilidades metodológicas que podem ser desenvolvidas a partir desses estudos. Já outros autores que contribuíram com esse número temático da Revista Psicologia da Educação foram participantes do curso em si – como professores convidados ou como estudantes – e apresentam suas visões sobre o que foi discutido nas semanas de trabalho, i.e., as metodologias de pesquisa e suas bases ou as ideias principais que surgiram nas discussões e contribuíram com a elaboração dos componentes metodológicos de suas teses ou dissertações.
Citas
Aguiar, W. M. J., Penteado, M. E., & Alfredo, R. (2020). Totality, historicity, mediation and contradiction: Essential categories for the analytic movement in research in Education. In. Tanzi Neto, A., Liberali, F. C., & Dafermos, M. (eds). Revisiting Vygotsky for Social Change. New York, Berlin, Warsaw: Peter Lang.
Aguiar, W. M. J., & Ozella, S. (2006). Núcleos de significação como instrumento para a apreensão da constituição dos sentidos. Psicologia: Ciência e Profissão, São Paulo, 26(2), 222-247.
Aguiar, W. M. J., Aranha, E. M. G., & Soares, J. R. (2021). Núcleos de significação: análise dialética das significações produzidas em grupo. Cadernos de Pesquisa. 51, 1-16. https://doi.org/10.1590/198053147305
Blunden, A. Vygotsky and the dialectical method. 1997. Recuperado de: https://www.marxists.org/archive/vygotsky/works/comment/vygotsk1.htm em novembro de 2022.
Celani, M. A. A., Magalhães, M. C. C. (2005). Reflective sessions: a tool for teacher development. Revista Brasileira de Lingüística Aplicada, Belo Horizonte, 5(1), 135-160.
Clot, Y. (1995). Le travail sans l’homme? Pour une psychologie des milieux de travail et de vie. La Découverte.
Clot, Y. (1999). La fonction psychologique du travail. Presses Universitaires de France.
Clot, Y. (2008). Travail et pouvoir d’agir. Presses Universitaires de France.
Clot, Y. (2010). Le travail à cœur. Pour en finir avec les risques psychosociaux. Paris: La Découverte.
Clot, Y. (2020). Éthique et travail collectif. Controverses. Erès.
Clot, Y., Bonnefond, J. Y., Bonnemain, A., & Zittoun, M. (2021). Le prix du travail bien fait. La coopération conflictuelle dans les organisations. La Découverte.
Fidalgo, S. S.; Magalhães, M. C. C.; Pinheiro, L. M. (2020a). A discussion about the development of higher mental functions in Brazilian schools: a portrait of excluding inclusion. Cultural-historical psychology, 16(3), 87-96.
Fidalgo, S. S.; Carvalho, M. P. (2020b). Formação de professores de inglês para inclusão de alunos com necessidades intelectuais específicas. Anais do XXXV ENANPOLL- Letras ao Norte: Linguagens e Pós-Graduação em chão vermelho. Londrina: ANPOLL.
Freire, P. (1970). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro. Paz e Terra.
Freire, P. (1992). Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro. Paz e Terra.
Freire, P. (1996). Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro. Paz e Terra.
Guérin, F., Laville, A., & Daniellou, F. (1997). Comprendre le travail pour le transformer: la pratique de l’ergonomie. Editions de l’ANACT.
Jones, P. E., & Magalhães, M. C. C. (2020). Marx, Vygotsky and Freire: methodological discussions on the role of language in social transformation. DELTA. 36, 1-21.
Konder, L. (2014). O que e dialética. São Paulo: Brasiliense. 85p. Trabalho original publicado em 1981.
Lahy, J. M., & Pacaud, S. (1947). Analyse psychologique du travail des mécaniciens et des chauffeurs de locomotive. Le Travail Humain, 1-28.
Leplat, J. (1993). L’analyse psychologique du travail: quelques jalons historiques. Le travail humain, 115-131.
Liberali, F. C. (2008). Formação crítica de educadores: questões fundamentais. Taubaté: Cabral Editora e Livraria Universitária.
Magalhães, M. C. C. (2006). A Study of teacher-researcher collaboration on Chapter One Reading Instruction. Doctoral Dissertation, Virginia Polytechnic Institute & State University, USA: College of Education. Original work published in 1990.
Magalhães, M. C. C. (1998). Por uma Prática Crítica de Formação Contínua de Educadores. The ESPecialist. São Paulo: PUC-SP.
Magalhães, M. C. C., & Liberali, F. C. (2004). O interacionismo sociodiscursivo em pesquisa com formação de educadores. Rio Grande do Sul, Unisinos: Calidoscópio, 2(2), 105-112.
Magalhães, M. C. C. (2006). Reflective Sessions: a Tool for Teachers to Critically Comprehend Classroom Actions. In S. S. Fidalgo & A. S. Shimoura (orgs). Pesquisa crítica de colaboração: um percurso na formação docente. São Paulo: Ductor.
Magalhães, M. C. C., & Fidalgo, S. S. (2010). Critical collaborative research: focus on the meaning of collaboration and on mediational tools. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, 10, 773-797.
Magalhães, M. C. C. (2018). A formação contínua de professores: a organização crítico-colaborativa para transformação. Linguagem: Estudos e Pesquisas, 22, 21-37.
Magalhães, M. C. C., & Fidalgo, S. S. (2019). Reviewing Critical Research Methodologies for Teacher Education in Applied Linguistics. DELTA. 35(3), 1-19.
Magalhães, M. C. C., Ninin, M. O. G., & Lessa, A. C. T. (2014). A dinâmica discursiva na formação de professores: discurso autoritário ou internamente persuasivo? Bakhtiniana, São Paulo, 9(1), 129-147, jan./jul. Recuperado de: http://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/view/17329
Magalhães, M. C. C., Ninin, M. O. G. & Carrijo, V. L. S. (2021). Colaboração crítica na formação superior em tempos de resistência: questões epistemológicas e teórico-metodológicas. In: Tanzi Neto, A. (Org.). Linguística Aplicada de Resistência: transgressões, discursos e política. Campinas, SP: Pontes Editores, pp. 121-148.
Magalhães, M. C. C., Fidalgo, S. S., Carrijo, V. L. S., & Carvalho, M. P. de. (2022). Inclusão viável-transformadora: diversos meios de agência por um adolescente com necessidades educacionais intelectuais específicas (NEIE) e suas educadoras. DELTA: Documentação E Estudos Em Linguística Teórica E Aplicada, 38(1). https://doi.org/10.1590/1678-460x202257174.
Ninin, M. O. G. (2018). Da pergunta como ato monológico avaliativo à pergunta como espaço para expansão dialógica: uma investigação à luz da linguística aplicada sobre modos de perguntar. 2 ed. Campinas: Pontes, 1, 13-15.
Ninin, M. O. G., & Magalhães, M. C. C. (2017). A linguagem da colaboração crítica no desenvolvimento da agência de professores de ensino médio em serviço. Alfa: Revista De Linguística. 61, 625-652.
Ombredane, A., & Faverge. J. (1955). L’analyse du travail. Presses Universitaires de France, Paris.
Pacaud, S. (1949). Recherches sur le travail des téléphonistes: étude psychologique d’un métier. Le travail humain, 46-65.
Scheller, L. (2003). Élaborer l›expérience du travail: activité dialogique et référentielle dans la méthode des instructions au sosie (Doctoral dissertation, Paris, CNAM).
Smyth, J. (1992). Teachers work and the politics of reflection. American Educational Research Journal. 29(2).
Voloshinov, V. (2017). Marxismo e Filosofia da Linguagem. Editora 34. 376p. Trabalho original publicado em 1929.
Vygotski, L. S. (1999). La signification historique de la crise en psychologie. Lausanne: Delachaux et Niestlé. Texte original publié dans 1927.
Vygotski, L. (2017). Conscience, inconscient, émotions (textes choisis par Y. Clot). La Dispute, Paris.
Vygotskij, L. S. (2021). Imagination. Textes choisis. Original work published in 1930.
Vigotski, L. S. (2000). A Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes. Trabalho original publicado em 1930.
Vygotsky, L. S. (2009). A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes. Trabalho original publicado em 1934.
Vygotsky, L. S. (1987). Thought and word. In. The collected works of L. S. Vygotsky, volume 1, Edited by Rieber, R. & A. Carton. New York and London: Plenum Press. Original work published in 1934.
Wisner, A. (1962). Un exemple de laboratoire industriel: les études physiologiques à la régie Renault. Le travail humain, 309-326.
Wisner, A. (1985). Quand voyagent les usines. Essai d’anthropotechnologie. Paris, Editions Syros.
Wisner, A. (1997). Aspects psychologiques de l’anthropotechnologie. Le travail humain, 229-254.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os autores concedem à revista todos os direitos autorais referentes aos trabalhos publicados. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.