A cor da pele: significações constituídas nas relações

Autores

  • Ana Gabriela Pedrosa Andriani Faculdade de Educação da Unicamp

Resumo

Apresento aqui momentos de pesquisa realizada com um grupo de crianças pertencente a uma escola pública da periferia da cidade de São Paulo que teve como objetivo a compreensão de como tais crianças significavam a cor de sua pele. Uma série de encontros aconteceu ao longo de um semestre letivo com a proposta de elaboração de atividades desenvolvidas a partir das temáticas vividas e experienciadas pelas crianças. Tendo em vista os aspectos físicos, psíquicos, sociais e históricos que envolvem o tema e partindo daquilo que o grupo dizia (o que era dito, como e de que lugar), pontos relacionados à vivência da cor da pele puderam ser evidenciados e analisados. Diferentes marcas e nuances da negritude foram comentadas, ressaltadas, como positivas ou negativas no jogo das interações discursivas. As análises das falas do grupo, que serão aqui discutidas, encontram-se referenciadas na perspectiva histórico-cultural do desenvolvimento humano e permitiram reflexões sobre temas como o corpo e sua (re) produção cultural; os modos de participação dos sujeitos na dinâmica social e as relações de poder.

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Biografia do Autor

Ana Gabriela Pedrosa Andriani, Faculdade de Educação da Unicamp

Relato de pesquisa elaborado a partir da dissertação de mestrado da autora que é psicóloga formada pela PUC- SP, mestre, atualmente doutoranda pelo departamento de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação da Unicamp e pesquisadora do grupo Pensamento e Linguagem, também da Faculdade de Educação da Unicamp.

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Publicado

2014-02-05

Como Citar

Andriani, A. G. P. (2014). A cor da pele: significações constituídas nas relações. Psicologia Revista, 16(1/2), 181–196. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/18064

Edição

Seção

Artigos Teóricos