Vínculos afetivos e Transtorno do Pânico: um estudo psicanalítico

Autores

  • Patrícia de Oliveira Dib Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Resumo

O objetivo deste estudo foi pesquisar como são constituídos os vínculos afetivos por pacientes com Transtorno do Pânico e qual a importância dos mesmos para esses pacientes. As teorias de Freud, Winnicott e Trinca foram utilizadas como referencial teórico básico para este trabalho. Foram realizadas entrevistas semidirigidas com duas pacientes que sofrem de Transtorno do Pânico. Os dados obtidos foram analisados qualitativamente, sob a óptica da abordagem psicanalítica. A análise das entrevistas permitiu identificar questões relevantes acerca da constituição dos vínculos afetivos de tais pacientes. Ambas apresentam um ego fragilizado, que teve sua origem na falha de experiências de cuidados iniciais básicos, devido a uma falta de vinculação primária efetiva com o outro. A necessidade atual de uma proximidade com o outro revela a importância da constituição de vínculos afetivos consistentes como tentativa de reconstituição da confiança básica e, da ligação da pessoa com o seu centro de sustentação interna que se encontra prejudicado.

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Biografia do Autor

Patrícia de Oliveira Dib, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Psicóloga graduada pela Faculdade de Psicologia da PUC-SP no ano de 2002. Trabalho de Conclusão de Curso da Graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, sob orientação da professora doutora Ana Maria Trapé Trinca, no ano de 2002. Ganhador do IX Prêmio Ana Maria Poppovic- 2003.

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Publicado

2014-02-06

Como Citar

Dib, P. de O. (2014). Vínculos afetivos e Transtorno do Pânico: um estudo psicanalítico. Psicologia Revista, 15(1), 21–43. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/18094

Edição

Seção

Artigos Teóricos