Despedida silenciada: equipe médica, família, paciente – cúmplices da conspiração do silêncio

Autores

  • Maria Inês Fernandez Rodriguez UNIFMU

Palavras-chave:

conspiração do silêncio, comunicação, bioética, más notícias

Resumo

A comunicação, mesmo ao fim da vida, é ferramenta importante. Ter informações sobre diagnóstico e prognóstico permite que pacientes e família vivenciem esse período de forma menos dolorosa. Quando se estabelece o pacto ou conspiração do silêncio, isso já não é possível. O pacto do silêncio é descrito como um acordo implícito ou explicito, por parte dos familiares, amigos e profissionais, de alterar a informação ao paciente com a finalidade de ocultar o diagnóstico ou a gravidade da situação. Esse tema é importante perante a incidência ainda elevada desse pacto na atualidade e pelas consequências dele. Este artigo teórico tem o objetivo de discorrer sobre este tema com base na pesquisa bibliográfica de estudos originais que apontam as causas, consequências e indicam possíveis estratégias de intervenções que estão sendo utilizadas para diminuir a incidência do pacto. Porém ainda são necessárias mais intervenções naquele sentido, pois, ainda hoje, se vivenciam mortes solitárias e despedidas silenciadas.

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Biografia do Autor

Maria Inês Fernandez Rodriguez, UNIFMU

Psicóloga pela UNIFMU (2002) e mestre em Psicologia Clínica pela PUC/SP (2014)

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Publicado

2015-04-17

Como Citar

Rodriguez, M. I. F. (2015). Despedida silenciada: equipe médica, família, paciente – cúmplices da conspiração do silêncio. Psicologia Revista, 23(2), 261–272. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/22771

Edição

Seção

Artigos Teóricos