Uma análise de três gerações em Diário da Queda

Autores

  • Bruna Anselmo Oliveira Balan Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Elisabete Ferraz Sanches Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

luto, melancolia, objeto

Resumo

Em “Luto e melancolia” (Trauer und Melancholie) de 1917, Freud desenvolve sua teoria da melancolia, a qual será posteriormente ampliada em outras obras. Essa inicial concepção de melancolia é produzida comparativamente aos conceitos de luto, narcisismo e mania, daí a possibilidade de examinar, em convergência com esses conceitos, uma obra de ficção que constrói personagens com características muito próximas ao processo de luto e/ou estado de melancolia, sendo necessário considerar o narcisismo na análise proposta. Embora o autor da obra Diário da Queda (2011), Michel Laub, não tenha tido a intenção de escrever um livro ilustrativo da teoria freudiana, a narrativa apresenta as impressões do protagonista, em relação a seu avô e a seu pai, que confluem com as palavras freudianas ao desenvolver a teoria da melancolia em 1915. O presente trabalho buscará, então, uma interpretação possível sobre as questões do protagonista em articulação com a teoria freudiana.

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Biografia do Autor

Bruna Anselmo Oliveira Balan, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Psicóloga e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,
PUC-SP.

Elisabete Ferraz Sanches, Universidade de São Paulo

Doutoranda em Literatura Brasileira  pela Universidade de São Paulo, FFLCH-USP. Bolsista CNPq.

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Publicado

2016-05-10

Como Citar

Balan, B. A. O., & Sanches, E. F. (2016). Uma análise de três gerações em Diário da Queda. Psicologia Revista, 24(2), 279–288. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/27801

Edição

Seção

Artigos Teóricos