Algumas notas sobre a dimensão positiva da histeria feminina

Autores

  • Thalita Lacerda Nobre Universidade Católica de Santos

DOI:

https://doi.org/10.23925/2594-3871.2017v26i2p385-402

Palavras-chave:

Histeria, feminilidade, positividade

Resumo

Este artigo é resultado do trabalho de doutorado que traz a tese de que em alguns casos de histeria, a falicidade, ao se articular à força de Eros, promove uma condição sublimatória, denominada pela pesquisadora como condição de positividade. A fim de aprofundar o entendimento acerca desta questão, utilizou-se como objeto de estudo a estilista francesa Gabrielle “Coco” Chanel, que pode ser reconhecida até os dias atuais como uma das mais criativas estilistas. O estudo traz a compreensão de que na base dos sintomas histéricos está uma tentativa de comunicação ao outro, seja pelo corpo, seja pelos excessos apresentados nessa patologia. A dimensão positiva reside na consideração de que nos casos de histeria em que a fixação da libido na fase fálica se sobrepõe a fixação na fase oral há uma saída pela via da produtividade que lhe permitiria a coincidência do Eu com o ideal do Eu, sendo assim, uma vez que promove reconhecimento social e possibilita o fortalecimento identificatório do Eu, os sintomas são enfraquecidos.

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Biografia do Autor

Thalita Lacerda Nobre, Universidade Católica de Santos

Doutora em Psicologia Clinica pela PUC-SP. Docente na Uninversidade Católica de Santos e Universidade Paulista.

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Publicado

2017-11-15

Como Citar

Nobre, T. L. (2017). Algumas notas sobre a dimensão positiva da histeria feminina. Psicologia Revista, 26(2), 385–402. https://doi.org/10.23925/2594-3871.2017v26i2p385-402

Edição

Seção

Artigos Teóricos