Negar as perdas e as diferenças: as estratégias de purificação e cisão em Dorian Gray e Oscar Wilde

Autores

  • Marcus Rodrigues Jacobina Vieira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Elisa Maria de Ulhôa Cintra Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Palavras-chave:

esquizo-paranoide, idealização, cisão, Klein, Dorian Gray

Resumo

Neste artigo, abrimos uma reflexão sobre o que impede o indivíduo de aceitar a transitoriedade e a diferenciação: tanto no crescimento quanto no envelhecimento e diante da morte. Dorian Gray, personagem do livro O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, se recusa a aceitar a passagem do tempo para que sua beleza permaneça intocada tal como em seu retrato pintado pelo amigo. Pensamos que o uso dessas defesas lembra o funcionamento da posição esquizo-paranoide, quando predominam mecanismos como a cisão, a negação e a idealização, conforme postulado por Melanie Klein, autora de referência neste estudo.

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Biografia do Autor

Marcus Rodrigues Jacobina Vieira, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Elisa Maria de Ulhôa Cintra, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Professora Doutora no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Autora do livro Melanie Klein: estilo e pensamento

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Publicado

2016-09-25

Como Citar

Vieira, M. R. J., & Cintra, E. M. de U. (2016). Negar as perdas e as diferenças: as estratégias de purificação e cisão em Dorian Gray e Oscar Wilde. Psicologia Revista, 25(1), 173–190. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/29616

Edição

Seção

Artigos Teóricos