Psicoterapia Junguiana, Calatonia e Arte
Resumo
O objetivo desta pesquisa é compreender a experiência de ampliação de consciência, vivida no processo de psicoterapia, com aplicação de calatonia e expressa por meio de realização de mandalas e das subsequentes associações. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, baseada em casos clínicos, interpretados à luz da psicologia analítica junguiana e autores afi ns. A ampliação ocorreu sempre que, neste processo, algum conteúdo inconsciente foi integrado à consciência. Quando o conteúdo inconsciente encontrava-se retido pelos mecanismos de defesa, pressionando e provocando aumento do nível energético do inconsciente, a emergência de um novo símbolo, possibilitado pela calatonia e expresso nas mandalas e/ou nos processos de associações, permitiu a transformação da estrutura da consciência e a assimilação do conteúdo inconsciente, que, anteriormente, não podia ser assimilado. A experiência conjunta, corporal e artística, no processo de calatonia e realização das mandalas, apoiada na singularidade da relação entre paciente e terapeuta, reproduziu condições semelhantes às das primeiras relações interpessoais, propiciando a transformação dos complexos e a ampliação da consciência.Metrics
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Publicado
2010-07-25
Como Citar
Gaeta Arcuri, I. P. (2010). Psicoterapia Junguiana, Calatonia e Arte. Psicologia Revista, 18(1). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/2967
Edição
Seção
Artigos Teóricos
Licença
Copyright (c) 2010 Irene Pereira Gaeta Arcuri
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