O fotografar: uma resposta sublimatória à tensão pulsional?
DOI:
https://doi.org/10.23925/2594-3871.2018v27i2p233-261Palavras-chave:
Psicanálise, fotografia, trabalho, sublimação, arteResumo
Partindo da experiência de uma das autoras como fotógrafa profissional, este trabalho objetiva examinar como a psicanálise poderia colaborar na abordagem da fotografia em relação ao trabalho, investigando possíveis articulações do fotografar com a sublimação das pulsões. Trata-se de uma pesquisa psicanalítica no campo da psicanálise em extensão. Os resultados mostraram que, para Freud, o trabalho é um instrumento poderoso para o homem no combate ao sofrimento, além de inseri-lo na comunidade humana, podendo ser meio de sublimação. Quando o trabalho é fonte de sublimação, coincide com a criação artística, que também é apontada por Freud como uma significativa forma de deslocamento libidinal, e a fotografia abarca estas duas características, sendo um ofício e também uma forma de arte. Foi possível compreender que, sendo escolhido livremente e estando o fotógrafo eroticamente ligado ao trabalho, o fotografar pode propiciar a satisfação pulsionalpor meio da sublimação de componentes sexuais e agressivos.
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Copyright (c) 2018 Isis Graziele da Silva, Lucianne Sant’Anna de Menezes
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