A mentira contada em análise

Autores

  • Marcia Schivartche puc-sp

DOI:

https://doi.org/10.23925/2594-3871.2018v27i2p263-285

Palavras-chave:

mentira, realidade material, realidade psíquica, fantasia, manejo transferencial

Resumo

O presente artigo procura compreender a função da mentira contada em análise, bem como refletir sobre o manejo transferencial solicitado por tal tipo de relato, à luz da teoria psicanalítica freudiana. Com esses objetivos, efetuou-se um estudo sobre as realidades psíquica e material, a fantasia e a mentira, a fim de poder analisar a incidência do referido relato na clínica psicanalítica e como escutá-lo, desvinculando-o de um viés moralista e atrelado ao desejo. Pretende-se com este artigo esclarecer que, para a clínica, o aspecto da função do mentir que importa é sua forma e não seu conteúdo, além de propor um espaço benevolente para escutar, a partir da livre associação, o discurso mentiroso dos pacientes. Essas reflexões podem contribuir de forma significativa para o aprimoramento do fazer do analista na clínica psicanalítica.

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Biografia do Autor

Marcia Schivartche, puc-sp

Graduada em Educação pela USP. Formada em Psicanálise pelo Instituto Sedes Sapientiae. Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP. Doutoranda em Psicologia Clínica pela PUC-SP. Psicanalista Clínica.

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Publicado

2018-12-11

Como Citar

Schivartche, M. (2018). A mentira contada em análise. Psicologia Revista, 27(2), 263–285. https://doi.org/10.23925/2594-3871.2018v27i2p263-285

Edição

Seção

Artigos Teóricos