Mães ouvintes e filhos surdos: uma visão psicanalítica sobre relações afetivas na primeira infância que transcendem as diferenças
DOI:
https://doi.org/10.23925/2594-3871.2019v28i2p356-378Palavras-chave:
Surdez, Comunicação afetiva, Língua brasileira de sinaisResumo
É por meio da linguagem que pensamos e expressamos nossos sentimentos e nos comunicamos com o mundo. Assim, cientes da importância das interações e relações interpessoais entre os sujeitos surdos e suas famílias, nosso estudo tem como objetivo pesquisar sobre a comunicação afetiva entre a mãe ouvinte e o filho surdo, focando, principalmente, nas dificuldades de aceitar a surdez do filho e de que forma essa resistência interfere no interesse pela aprendizagem da língua de sinais como meio de comunicação. Essas investigações foram elucidadas pelas experiências vivenciadas pela protagonista do filme “Sou surda e não sabia”. Acreditamos que esta pesquisa possa trazer espaços de reflexão sobre a importância da aquisição da língua de sinais para filhos surdos e seus pais, uma vez que a comunicação entre estes é fundamental para o seu desenvolvimento físico e psíquico, bem como primordial para se alcançar uma interação desses surdos com o mundo, o qual se relaciona por meio da linguagem oral. A utilização de um filme como objeto de estudo nos permitiu trazer reflexões sobre a realidade a partir da história narrada.
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