Mães ouvintes e filhos surdos: uma visão psicanalítica sobre relações afetivas na primeira infância que transcendem as diferenças

Autores

  • Valdete de Lima Ank Morais Unisantos
  • Sheila Tavares Baltazar Unisantos
  • Thalita Lacerda Nobre Unisantos e Unip

DOI:

https://doi.org/10.23925/2594-3871.2019v28i2p356-378

Palavras-chave:

Surdez, Comunicação afetiva, Língua brasileira de sinais

Resumo

É por meio da linguagem que pensamos e expressamos nossos sentimentos e nos comunicamos com o mundo. Assim, cientes da importância das interações e relações interpessoais entre os sujeitos surdos e suas famílias, nosso estudo tem como objetivo pesquisar sobre a comunicação afetiva entre a mãe ouvinte e o filho surdo, focando, principalmente, nas dificuldades de aceitar a surdez do filho e de que forma essa resistência interfere no interesse pela aprendizagem da língua de sinais como meio de comunicação. Essas investigações foram elucidadas pelas experiências vivenciadas pela protagonista do filme “Sou surda e não sabia”. Acreditamos que esta pesquisa possa trazer espaços de reflexão sobre a importância da aquisição da língua de sinais para filhos surdos e seus pais, uma vez que a comunicação entre estes é fundamental para o seu desenvolvimento físico e psíquico, bem como primordial para se alcançar uma interação desses surdos com o mundo, o qual se relaciona por meio da linguagem oral. A utilização de um filme como objeto de estudo nos permitiu trazer reflexões sobre a realidade a partir da história narrada.

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Biografia do Autor

Valdete de Lima Ank Morais, Unisantos

Mestre em linguística (UFSCAR), Graduada em Letras (UFOP) e em Psicologia (Unisantos).

Sheila Tavares Baltazar, Unisantos

Graduada em Psicologia pela Unisantos

Thalita Lacerda Nobre, Unisantos e Unip

Doutora em Psicologia Clinica pela PUC-SP (nucleo de Psicanalise). Docente na UNIP e UNISANTOS

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Publicado

2019-12-11

Como Citar

Morais, V. de L. A., Baltazar, S. T., & Nobre, T. L. (2019). Mães ouvintes e filhos surdos: uma visão psicanalítica sobre relações afetivas na primeira infância que transcendem as diferenças. Psicologia Revista, 28(2), 356–378. https://doi.org/10.23925/2594-3871.2019v28i2p356-378

Edição

Seção

Artigos Teóricos