Investigando a incidência de solidão em um grupo de idosos portugueses
DOI:
https://doi.org/10.23925/2594-3871.2018v27i1p13-34Palavras-chave:
solidão, envelhecimento, idosos, Escala de Solidão, SELSA-SResumo
Na esteira da alteração dos padrões demográficos, a velhice marca de modo sem precedentes a sociedade contemporânea. Ser idoso tem sido largamente descrito na literatura como uma experiência de solidão, sentimento de caráter multifacetado que se origina na insatisfação com as relações interpessoais. Este trabalho foca a associação entre tal estado psíquico e o envelhecimento, e mensura a incidência deste sentimento em uma amostra composta por 64 idosos que participaram do projeto Bem Envelhecer, da Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN/Portugal). Privilegia-se neste estudo a relação entre as variadas dimensões da solidão e o cruzamento da mesma com diversas variáveis. Para tanto, fora aplicado um inquérito com questões sociodemográficas e a escala SELSA-S (Short Version of the Social and Emotional Loneliness Scale for Adults). Os resultados apontam para a preponderância entre os participantes da pesquisa dos vínculos familiares, em detrimento dos sociais e românticos, e o período etário de 60 a 70 anos como particularmente vulnerável à emergência da solidão.
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