Percepções de cuidadoras de crianças com Paralisia Cerebral sobre profissionais de saúde
DOI:
https://doi.org/10.23925/2594-3871.2020v29i1p223-245Palavras-chave:
Paralisia Cerebral, Cuidadoras, Aspectos de saúdeResumo
Os objetivos deste estudo foram descrever a percepção de cuidadoras de crianças com Paralisia Cerebral sobre os profissionais que informaram o diagnóstico da deficiência e os profissionais que acompanharam a criança nos primeiros estágios do desenvolvimento, bem como descrever dúvidas dessas cuidadoras. Tratou-se de um estudo descritivo de caráter qualitativo e quantitativo. A coleta dos dados ocorreu durante uma intervenção realizada com 12 mães de crianças com PC atendidas pelo serviço de um hospital da cidade de Belém/PA. As sessões de intervenção foram gravadas e transcritas no Software Word para serem analisadas. Foi aplicado um Inventário Sócio Demográfico com vistas a conhecer o perfil das participantes, que foi tabulado no Software SPSS para análise. Os resultados mostraram que 100% das cuidadoras são naturais do estado do Pará, 75º vivem em Belém e 15% em cidades próximas, além disso, 75% não possuem plano de saúde e 25% possuem. As cuidadoras demonstraram percepções negativas em relação aos profissionais que deram o diagnóstico da PC. Apesar disso, foi identificada uma percepção mais positiva das cuidadoras quanto aos profissionais que atenderam as crianças nos primeiros estágios do desenvolvimento. Por fim, foi identificado que as cuidadoras têm muitas dúvidas relacionadas à deficiência, que não têm sido sanadas de forma satisfatória pelos profissionais de saúde.
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