Cinema e Psicanálise: o silêncio de Freud
DOI:
https://doi.org/10.23925/2594-3871.2019v28i2p443-467Palavras-chave:
Freud, psicanálise, cinemaResumo
No presente artigo, os autores investigam a relação entre cinema e psicanálise a partir de um capítulo peculiar dessa história secular: o silêncio textual de Freud a respeito da sétima arte. Primeiramente, nós examinamos os encontros e desencontros do fundador da psicanálise com o universo cinematográfico, contrastando a ausência do cinema na produção textual freudiana com as tentativas de aproximação de psicanalistas contemporâneos a Freud. Também exploramos a produção de “Segredos de uma alma”, o primeiro filme empenhado em colocar na grande tela o método psicanalítico – uma iniciativa que não contou com a simpatia de Freud. Além disso, analisamos também a própria configuração do cinema em seus momentos iniciais, cujo formato colocava em realce a dimensão do registro visual em detrimento do campo da palavra, objeto privilegiado no trabalho analítico. A partir desse percorrido, os autores propõem algumas hipóteses e consequências teóricas acerca do eloquente silêncio textual de Freud sobre o cinema.
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Copyright (c) 2019 Gustavo Caetano de Mattos Mano, Amadeu de Oliveira Weinmann
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