Psicoterapia focal: psicoterapia breve fenomenológica existencial
DOI:
https://doi.org/10.23925/594-3871.2020v29i1p157-175Palavras-chave:
Psicoterapia breve, psicoterapia focal, fenomenologia existencial, DaseinsanalyseResumo
O presente artigo pretende caracterizar a Psicoterapia Breve baseada na abordagem fenomenológica existencial. Primeiramente, será apresentada sucintamente a explicitação do filósofo Martin Heidegger do existir humano como Dasein (ser-aí) e ser-no-mundo para situar a psicoterapia fenomenológica existencial. Em seguida, será descrita essa proposição terapêutica, destacando que quando o existir humano é compreendido como Dasein (ser-aí) e ser-no-mundo, busca-se elucidar a experiência do paciente em sua relação consigo mesmo, com o outro e com tudo aquilo que se apresenta a ele. A experiência do paciente é também compreendida como situada em um contexto significativo que corresponde ao mundo do paciente. Posteriormente, começando com uma reflexão sobre o termo breve contida na proposta da psicoterapia breve, serão expostas algumas indicações dessa modalidade terapêutica, que denominamos de psicoterapia focal. A psicoterapia focal fenomenológica existencial priorizará a elucidação dos âmbitos do existir do paciente que revelam o sofrimento e as restrições em seu viver. O objetivo da psicoterapia visa favorecer que o paciente se liberte desses modos restritos de viver e possa ter mais liberdade para desenvolver as suas possibilidades. Para finalizar, exemplificaremos a terapia focal com um atendimento de um paciente que foi vítima de violência urbana e teceremos algumas considerações finais.
Metrics
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Ida Elizabeth Cardinalli
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.