Revisão integrativa da literatura feminista sobre família

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/2594-3871.2022v31i1p90-113

Palavras-chave:

Feminismo, Feminista, Características da família, Relações familiares, Família

Resumo

A presente revisão integrativa teve por objetivo compreender as características da família, abordadas pela literatura feminista, no período de 2008 a 2017. Foram realizadas buscas nas bases de dados LILACS, SciELO e PePSIC. Ao final do processo, foram recuperados 21 artigos que foram analisados em cinco categorias (família; público/privado; maternidade; trabalho e família; políticas públicas e leis). Os principais resultados evidenciaram a família como uma instituição constituída por meio de um contexto histórico e os feminismos como elementos que permitem reinterpretações desse sistema. Por fim, são importantes novos estudos que abordem a família para além dessas categorias estabelecidas.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Lacilaura Bomtempo Lamounier Costa, Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Laboratório de Pesquisas e Estudos em Sexualidade e Gênero (Hubris/UFTM)

Psicóloga graduada pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Pós-Graduada em Teoria Psicanalítica pela Universidade de Uberaba (UNIUBE), Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Psicologia da UFTM. Membro do HUBRIS, labratório de estudos em sexualidade e gênero.

 

Rafael De Tilio, Universidade Federal do Triângulo Mineniro

Possui graduação (2002) e pós-graduação (mestrado/2005; doutorado/2009) em ciências, na área de Psicologia, pela FFCLRP/USP. Na pós-graduação dedicou-se ao estudo de temas referentes à violência, sexualidade e gênero. Atualmente é coordenador do Departamento de Psicologia da UFTM e professor adjunto nas áreas de psicologia social, psicologia institucional e atuação do psicólogo em políticas públicas. Desenvolve pesquisas e projetos de extensão na área de combate à violência contra mulheres e crianças (líder do HUBRIS - Laboratório de Estudos e Pesquisa em Sexualidade e Violência de Gênero).

Referências

Andrade, J. E. (2015). O feminismo marxista e a demanda pela socialização do trabalho doméstico e do cuidado com as crianças. Revista Brasileira de Ciência Política, 18, 265-300. https://dx.doi.org/10.1590/0103-335220151810

Badinter, E. (1985). Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro, RJ: Nova Fronteira.

Beauvoir, S. (2009). O Segundo Sexo. Rio de Janeiro, RJ: Nova Fronteira.

Borges, L. S., & Spink, M. J. P. (2009). Repertórios sobre lesbianidade na mídia televisiva: desestabilização de modelos hegemônicos. Psicologia & Sociedade, 21(3), 442-452. https://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822009000300018

Braun, V., & Clarke, V. (2006) Using thematic analysis in Psychology. Qualitative Research in Psychology, 3(2), 77-101. http://dx.doi.org/10.1191/1478088706qp063oa

Butler, J. (2012). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.

Cardacci, D., & Bringas, S. A. (2011). La fertilización asistida en la agenda de los grupos feministas mexicanos. La ventana – Revista de estúdios de género, 4(33), 242-276. Recuperado de: http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1405-94362011000100010

Coelho, M. P. (2016). Vozes que ecoam: feminismo e mídias sociais. Pesquisas e Práticas psicossociais, 11(1), 214-224. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&

pid=S1809-89082016000100017

Comas d’Argemir, D. (2014). Los cuidados y sus máscaras: retos para la antropología feminista. Mora (Buenos Aires), 20(1), 167-182. Recuperado de: http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/mora/article/view/2339

Cordovil, D. (2016). Espiritualidades feministas: relações de gênero e padrões de família entre adeptos da wicca e do candomblé no Brasil. Revista Crítica de Ciências Sociais (Coimbra), (110), 117-140. http://dx.doi.org/10.4000/rccs.6410

Dios-Valejjo, D. S. (2014). Equidad de género y embarazo. Perinatología y Reproducción humana, 28(2),71-78. Recuperado de: http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0187-53372014000200002

Fascioli Álvarez, A. C. (2017). ¿Es la vida familiar relevante para la justicia social? Ideas y Valores, 66(163), 81-103. http://dx.doi.org/10.15446/ideasyvalores.v66n163.49543

Faúndes, J. M. M. (2007). Feminismo, Iglesia Católica y derechos sexuales y reproductivos en el Chile post-dictatorial. Revista Estudos Feministas, 21(2), 485-508. https://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2013000200004

Ferreira, C. B. C. (2015). Feminismo Web: linhas de ação e maneiras de atuação no debate feminista contemporâneo. Cadernos Pagu, 44, 199-228. https://dx.doi.org/10.1590/1809-4449201500440199

Fonseca, C. (2007). Apresentação de família, reprodução e parentesco: algumas considerações. Cadernos Pagu, 29, 9-35. https://dx.doi.org/10.1590/S0104-83332007000200002

Giallorenzi, M. L. (2017). Critica feminista sobre la noción de la buena madre. Revista Reflexiones, 96(1), 87-95. https://doi.org/10.15517/rr.v96i1.30634

Gomes, I. C., & Santos, C. V. M. (2016). The L Word: discussões em torno da parentalidade lésbica. Psicologia: Ciência e Profissão, 36(1), 101-115. http://dx.doi.org/10.1590/1982-3703000092014

Gomes, S. S. R. (2011). Notas preliminares de uma crítica feminista aos programas de transferência direta de renda: o caso do Bolsa Família no Brasil. Textos e Contextos,10(1), 69-81. Recuperado de: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/view/8560

Labrin, M. (2012). Ser o no ser: tensión entre familia, subjetividad femenina y trabajo académico en Chile: un análisis de desde la psicología feminista. La Ventana – Revista de estudios de género, 4(35),133-163. Recuperado de: http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1405-94362012000100006&lng=es&nrm=iso

Lago, M. C. S., Souza, C. D., Kaszubowski, E., & Soares, M. S. (2009). Gênero, gerações e espaço doméstico: trabalho, casa e família. Paidéia, 19(44), 357-366. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-863X2009000300010

Mariano. S. A., & Carloto, C. M. (2009). Gênero e combate à pobreza: programa bolsa família. Revista Estudos Feministas, 17(3), 901-908. https://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2009000300018

Medalozzo, R., Martins, R., & Shiratori, L. (2010). Participação no mercado de trabalho e no trabalho doméstico: homens e mulheres têm condições iguais? Revista Estudos Feministas, 18(2), 547-566. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2010000200015

Mendes, K. D., Silveira, R. C. C. P, & Galvão, C. M. (2008). Revisão integrativa: métodos de pesquisa para incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enfermagem, 17(4), 758-64. https://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072008000400018

Miskolci, R. (2009). A Teoria Queer e a Sociologia: o desafio de uma analítica da normalização. Sociologias, 11(21), 150-182. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-45222009000100008

Montesó Curto, P. (2014). Dificultades para el avance de las mujeres: diferentes teorías sociológicas. Enfermaria Global, 13(36), 265-274. Recuperado de: http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1695-61412014000400014

Negrão, T. (2012). Uma ação sinérgica por direitos reprodutivos: uma história sem fim. Saúde e Sociedade, 21(1), 164-176. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902012000500014

Pinto, C. R. J. (2010). Feminismo, história e poder. Revista de Sociologia e Política, 18(36), 15-23. https://dx.doi.org/10.1590/S0104-44782010000200003

Prata, E. M. M., & Santos, M. A. (2007). Família e adolescência: a influência do contexto familiar no desenvolvimento psicológico de seus membros. Psicologia em Estudo, 12(2), 247-256. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-73722007000200005

Saletti-Cuesta, L., Delgado, A., & Ortiz-Gómes, T. (2014). Género y trayectorias profesionales de las médicas de familia en Andalucía, España, a comienzos del siglo XXI. Salud Colectiva, 10(3), 313-323. Recuperado de: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5391829

Santos, C. M. C., Pimenta, C. A. M., & Nobre, M. R. C. (2007). The PICO strategy for the research question construction and evidence search. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 15(3), 508-511. https://doi.org/10.1590/S0104-11692007000300023

Sarti, C. A. (2004). O feminismo brasileiro desde os anos 1970: revisitando uma trajetória. Revista Estudos Feministas, 12(2), 35-50. Recuperado de: http://www.scielo.br/pdf/ref/v12n2/23959.pdf

Severi, F. C. (2017). Legislação familiar soviética e utopias feministas. Direito e Práxis, 8(3), 2295-2313. http://dx.doi.org/10.1590/2179-8966/2017/30067

Sierra, I. C. J., & Alviar, H. (2015). “Family” as a legal concept. Estudios sobre feminismo y género, (15), 91-109. Recuperado de: http://www.scielo.org.co/pdf/recs/n15/n15a05.pdf

Silva, E. G., Nogueira, M. C., & Neves, A. S. A. (2010). (Re) Conciliação dos usos do tempo: Imigração, Género e Trabalho-Família. Psico, 41(4), 455-461. Recuperado de: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/8312/5950

Tarducci, M. (2013). Adopción y parentesco desde la antropología feminista. La Ventana – Revista de estudios de género, 4(37), 106-145. Recuperado de: http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=

sci_arttext&pid=S1405-94362013000100006

Timm, F. B., Pereira, O. P., & Gontijo, D. C. (2011). Psicologia, violência contra mulheres e feminismo: em defesa de uma clínica política. Revista Psicologia Política, 11(22), 247-259. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2011000200005&lng=pt&nrm=iso

Torralbo, H. G. (2013). La producción científica sobre la familia en Chile: Miradas desde la antropología feminista. La Ventana –

Revista de estudios de género, 4(38), 88-119. Recuperado de: http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=

S1405-94362013000200005&lng=es&nrm=iso

Downloads

Publicado

2022-10-24

Como Citar

Costa, L. B. L., & De Tilio, R. (2022). Revisão integrativa da literatura feminista sobre família. Psicologia Revista, 31(1), 90–113. https://doi.org/10.23925/2594-3871.2022v31i1p90-113

Edição

Seção

Revisões Críticas da Literatura