O estado da arte da psicologia brasileira

Relações de ancestralidade e decolonialidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/2594-3871.2024v33i1p27-49

Palavras-chave:

Ancestralidade, Estudos Decoloniais, Psicologia da Arte, Psicologia Analítica, Psicologia Social

Resumo

Desde o questionamento da conjuntura modernidade/colonialidade no campo das humanidades, ciências humanas e ciências sociais, a hipótese central do artigo sugere que as relações entre ancestralidade e decolonialidade no cenário contemporâneo da psicologia brasileira oportunizam uma avaliação do estado do campo. Três discussões norteiam este estudo: (i) o potencial decolonial no campo da psicologia social; (ii) a questão do primitivismo em tradições estéticas; (iii) as contribuições da psicologia analítica para os estudos de ancestralidade. Como resultado, realizamos um estudo de fronteira sobre as implicações do campo-tema da ancestralidade e da questão latino-americana para o estado da arte da psicologia brasileira.

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Biografia do Autor

Luciano Alvim Fiscina, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo

Atualmente é aluno-pesquisador da Universidade de São Paulo, onde realiza seu segundo mestrado em Psicologia Social. É mestre em História da Ciência pela Pontifícia Católica SP (PUC). Tem experiência nas áreas: História da Psicologia e Teoria da Ciência - estudo de abordagem histórica, focando as transformações conceituais e os debates epistemológicos e metodológicos quanto à ontologia do objeto na História da Psicologia; e Epistemologia e Psicologia Social aplicadas à questão da crise ambiental e da sustentabilidade mediante a teoria crítica e os modelos de interpretação pós-colonial da História (colonização do imaginário). Minha linha de pesquisa tem sido a Psicologia Política e a Psicologia Ambiental Crítica. Como pesquisador, me coloco entre o estudo do imaginário e as bases para a discussão da identidade. Minhas últimas pesquisas discutem as caracterísiticas físicas e históricas do tempo para se pensar problemas metodológicos em Psicologia.

Alessandro Malpasso, Universidade Federal da Bahia

PPGAV – Escola de Belas Artes – UFBA

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Publicado

2024-08-23

Como Citar

Fiscina, L. A., Andriolo, A., & Malpasso, A. (2024). O estado da arte da psicologia brasileira: Relações de ancestralidade e decolonialidade. Psicologia Revista, 33(1), 27–49. https://doi.org/10.23925/2594-3871.2024v33i1p27-49

Edição

Seção

Artigos Teóricos