Originalidade e ineditismo: reflexões sobre a admissibilidade do texto acadêmico
DOI:
https://doi.org/10.23925/2178-0080.2022v24i1.62059Palavras-chave:
Originalidade, Ineditismo do texto acadêmico, AdmissiblidadeResumo
O texto discute a preocupação dos pesquisadores em garantir que seus trabalhos sejam considerados originais e inéditos, evitando o risco de rejeição no processo de revisão. A originalidade é vista como a criação de ideias novas e inovadoras, enquanto o ineditismo refere-se à apresentação de argumentos que ainda não foram publicados em nenhum outro lugar. A definição de originalidade pode variar nas diferentes áreas do conhecimento, mas geralmente envolve a apresentação de novos resultados, teorias ou métodos. Já o ineditismo é mais simples, referindo-se à não publicação prévia do trabalho. O texto destaca a importância da originalidade na contribuição para o avanço do conhecimento, a integridade acadêmica, a prevenção de plágio e a promoção da inovação. Além disso, são discutidos fatores determinantes do ineditismo, como a aceitação de trabalhos apresentados em congressos e a divulgação preliminar por meio de preprints.
Metrics
Referências
Angell, M., & Kassirer, J. P. (1991). The Ingelfinger Rule Revisited. The New England Journal of Medicine, 325(19), 1371-1373.
Bicas, H. E. A. (2008). Ineditismo, Originalidade, Importância, Publicidade, Interesse e Impacto de Artigos Científicos. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, 71(4), 473-4. https://doi.org/10.1590/S0004-27492008000400001
Brand, P. Z. (2015). The Role of Luck in Originality and Creativity. The Journal of Aesthetics and Art Criticism, 73(1), 31–55. https://doi.org/10.1111/jaac.12136
Clarke, G., & Lunt, I. (2014). The Concept of ‘Originality’ in the Ph.D.: How is it Interpreted by Examiners? Assessment & Evaluation in Higher Education, 39(7), 803-820. https://doi.org/10.1080/02602938.2013.870970
Gill, P., & Dolan, G. (2015) Originality and the PhD: what is it and how can it be demonstrated? Nurse Researcher. 22(6), 11-15.
Guetzkow, J., & Lamont, M. (2004). Whati s Originalityin the Humanities and the Social Sciences. American Sociological Review, 69(2), 19o-212. http://www.jstor.org/stable/ 3593084
Hunt, S. D. (2002). Foundations of Marketing Theory: Toward a General Theory of Marketing. M. E. Sharpe.
Kamp, M.-T. V., Admiraal, W., & Rijlaarsdam, G. (2016). Becoming Original: Effects of Strategy Instruction. Instructional Science: An International Journal of the Learning Sciences, 44(6), 543-566. https://doi.org/10.1007/s11251-016-9384-y
Miglioli, S. (2012). Originalidade e ineditismo como requisitos de submissão aos periódicos científicos em Ciência da Informação. Liinc em Revista, 8(2), 378-388. http://hdl.handle. net/10760/18282
Owen, S. V., & Baum, S. M. (1985). The Validity of Measurement of Originality. Educational and Psychological Measurement, 45(4), 939-944. https://doi.org/10.1177/00131644854 54026
Pavoine, S., Ollier, S., & Dufour, A-B. (2005). Is the Originality of a Species Measurable? Ecology Letters, 8, 579–586. https://doi.org/8:579–586.10.1111/j.1461-0248.2005.00 752.x
Penfold, N. C., & Polka, J. K. (2020). Technical and social issues influencing the adoption of preprints in the life sciences. PLoS Genetics, 16(4), e1008565. https://doi.org/ 10.1371/journal.pgen.1008565
Soderberg, C. K., Errington, T. M., Nosek, B. A. (2020). Credibility of preprints: an interdisciplinary survey of researchers. Royal Society Open Science, 7: 201520. http://dx.doi.org/10.1098/rsos.201520
Stigler, G. J. (1955). The Nature and Role of Originality in Scientific Progress. Economica, 22(88), 293-302. http://www.jstor.org/stable/2551184 https://doi.org/10.2307/ 2551184
Szmigin, I., & Foxall, G. (2000). Interpretive Consumer Research: How Far Have We Come? Qualitative Market Research, 3(4), 187-197. http://dx.doi.org/10.1108/13522750010 349288
Vagarinho, J. P. (2019). Como identificar a originalidade num artigo científico ou numa tese de doutoramento? Educar em Revista, 35(73), 181-20. https://doi.org/10.1590/0104-4060.58892
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Francisco Antonio Serralvo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.