Percepção de gestores de Cooperativas de Trabalho acerca de práticas de controle contábil e gerencial para formação de preço de produtos artesanais
DOI:
https://doi.org/10.23925/2446-9513.2024v11id68442Palavras-chave:
Planejamento estratégico, Precificação de artesanato, Contabilidade de CustosResumo
Este estudo investiga a percepção dos gerentes de cooperativas em relação às práticas de controle contábil e gerencial na precificação de produtos artesanais. Uma abordagem de pesquisa qualitativa foi empregada para obter insights sobre os métodos de precificação adotados pelos artesãos. Os dados foram coletados por meio de uma pesquisa aplicada aos gestores das cooperativas de trabalho que participaram da 23ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) e da 21ª edição da Feira Nacional de Artesanato no Classic Hall (Fenahall) em Recife, Brasil. Os resultados revelaram que os artesãos, em geral, não utilizam métodos de custeio encontrados na literatura, confiando, em vez disso, em seu próprio conhecimento e experiência para tomar decisões sobre preços. Conforme uma escala de níveis de conhecimento sobre práticas contábeis e gerenciais, que vai do Nível 1 (Não está implantado, mas conhece) ao Nível 5 (Implantado e com utilização gerencial), a maioria das respostas se concentra abaixo do Nível 5. Essa situação representa um problema, pois a falta de compreensão das informações gerenciais e de custos pode comprometer a precisão na precificação dos produtos, potencialmente levando ao fracasso do negócio. Os resultados destacam a importância do planejamento estratégico e da contabilidade de custos na precificação de produtos artesanais. Capacitar os artesãos com conhecimento nessas áreas é fundamental para a sustentabilidade e o sucesso de seus negócios, que desempenham um papel vital na economia local e na geração de empregos, principalmente em comunidades carentes. Para futuras pesquisas, sugere-se ampliar a investigação para incluir artesãos de diferentes regiões de Pernambuco ou do Brasil. Isso ajudará a melhorar o controle estratégico e gerencial dos gestores, incentivando a busca por mais conhecimento e implementação nos negócios, evitando prejuízos e garantindo a continuidade da empresa.
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