A felicidade sob a ótica de Santo Agostinho em tempos de pós-modernidade
DOI:
https://doi.org/10.23925/2177-952X.2025v19i35p89-107Palavras-chave:
Santo Agostinho, felicidade, pós-modernidade, DeusResumo
O anseio humano pela felicidade é intrínseco à sua natureza. Vivendo em uma sociedade dinâmica e em constante mudança, o indivíduo se vê imerso em transformações identitárias que o levam a buscar significados mais profundos. Este artigo se propõe a explorar o conceito de felicidade (Beata Vida) segundo a perspectiva de Santo Agostinho, contrastando-o com os desafios contemporâneos da pós-modernidade. Utilizando uma abordagem metodológica baseada em pesquisa exploratória de natureza bibliográfica, foca-se nas obras do filósofo, teólogo e Santo da Igreja Católica, cuja vida foi dedicada a investigar por que todo ser humano anseia pela felicidade e o que verdadeiramente o impulsiona a buscá-la. Para Santo Agostinho, a vida feliz reside em viver em Deus, de Deus e para Deus, um conceito que ressoa profundamente em meio às complexidades do mundo contemporâneo em constante evolução.
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