Religião e epidemias na história: do essencial ao perverso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1677-1222.2020vol20i2a10

Palavras-chave:

Epidemias, Religião, Castigo, Sofrimento, Enfrentamento

Resumo

Este estudo aborda a relação entre religião e epidemias, buscando posturas recorrentes ao longo da história. Este estudo foi estimulado a partir da indagação: qual a relação entre epidemia e religião? Observa-se que sociedades antigas atribuíam simultaneamente causas naturais e religiosas para as epidemias, que é recorrente na história a ideia de epidemias como castigo e que os grupos indicados como culpados eram os mesmos que já discriminados pela sociedade em questão antes da epidemia. Considera-se que a religião pode desempenhar papéis relevantes no enfrentamento da doença e no incentivo à solidariedade, mas pode também desempenhar papéis maléficos, que levam ao agravamento da crise. Por isso as posturas religiosas nas epidemias oscilam do essencial ao perverso.

Biografia do Autor

Mário Antônio Sanches, PUC-PR

Docente titular nos PPG em Teologia e em Bioética da PUC-PR (Curitiba, PR). Doutor em teologia (IEPG): 

Ordilei Arcanjo Lovo, UNIR

Docente da UNIR (Porto Velho, RO). Doutor em teologia pela PUC-PR. 

Leide da Conceição Sanches, FPP

Docente do PPG em Ensino das Ciências da Saúde das FPP (Curitiba, PR). Doutora em sociologia (UFPR).

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Publicado

2020-09-28

Edição

Seção

Seção Temática