Religião e epidemias na história: do essencial ao perverso
DOI:
https://doi.org/10.23925/1677-1222.2020vol20i2a10Palavras-chave:
Epidemias, Religião, Castigo, Sofrimento, EnfrentamentoResumo
Este estudo aborda a relação entre religião e epidemias, buscando posturas recorrentes ao longo da história. Este estudo foi estimulado a partir da indagação: qual a relação entre epidemia e religião? Observa-se que sociedades antigas atribuíam simultaneamente causas naturais e religiosas para as epidemias, que é recorrente na história a ideia de epidemias como castigo e que os grupos indicados como culpados eram os mesmos que já discriminados pela sociedade em questão antes da epidemia. Considera-se que a religião pode desempenhar papéis relevantes no enfrentamento da doença e no incentivo à solidariedade, mas pode também desempenhar papéis maléficos, que levam ao agravamento da crise. Por isso as posturas religiosas nas epidemias oscilam do essencial ao perverso.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Attribution-NonCommercial 4.0 International, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.