The invention of the myth
evangelical adherence to Bolsonarism and the Laclauian hypothesis
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2767.2023v76p11-37Keywords:
Bolsonarism, Evangelicals, Right-wing populism, ElectionsAbstract
In this article, we work with the hypothesis that evangelical denominations are the main interlocutors of the peripheral population and do so not only from the point of view of scarcity, oppression and marginalization, but having as their main mediator the theological discourse with a moral background. Even in contexts in which the CEBS were the great architects of social movements and liberation Catholicism a potent tool for mobilizing the meaning of political language transformed into action, evangelical churches gain ground as legitimate articulators of social demands. Thus, before being machines of alienation, religious denominations are technologies of social organization, acting as devices of political domination adhered, almost entirely, to the candidacy of Jair Bolsonaro. In this way, we will work with the theoretical background of Ernesto Laclau to analyze the construction of Bolsonarism as a grammar of political action.
References
ALMEIDA, R. de. Bolsonaro presidente: conservadorismo, evangelismo e a crise brasileira. Novos estud. CEBRAP, São Paulo, v. 38, n. 1, pp. 185-213, Apr. 2019
ATALAY, Z. Partners in Patriarchy: Faith-Based Organizations and Neoliberalism in Turkey. Critical Sociology. 00(0), pp. 1-15, 2017.
BAÍA, P.; SILVA, M. G. A tutela do voto: clientelismo, chaguismo e outros dilemas da política no Rio de Janeiro. Passagens: Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica, pp. 312-338, 2022.
BALTHAZAR, R. Bolsonaristas ajudam PL a crescer, mas veteranos do centrão são maioria na bancada. Folha. 08 out. 2022. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/10/bolsonaristas-ajudam-pl-a-crescer-mas-veteranos-do-centrao-sao-maioria-na-bancada.shtml
BANCADA evangélica pretende ser 30% do Congresso, diz Sóstenes Cavalcante. Gazeta do Povo. 10 fev. 2022. .Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/bancada-evangelica-pretende-ser-30-do-congresso-diz-sostenes-cavalcante/
BIMBATI, A. P. Mais ideológica, bancada evangélica tem 20% da Câmara, mas não atinge meta. UOL. 09 out. 2022. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2022/10/09/bancada-evangelica-camara-deputados.htm?cmpid
BRAGA, R.; SANTANA, M. A. Dinâmicas da ação coletiva no brasil contemporâneo: encontros e desencontros entre o sindicalismo e a juventude trabalhadora. Cadernos CRH, v. 28, pp. 529-544, 2015.
BURDICK, J. Legacies of Liberation: the progressive Catholic Church in Brazil at the start of a new millennium Hampshire: Ashgate, 2005.
BURITY, J. A onda conservadora na política Brasileira traz o fundamentalismo ao poder? In: TONIOL, R.; ALMEIDA, R. Conservadorismo, Fascismo e Fundamentalismo: análises conjunturais. Campinas: Editora Unicamp, 2018.
BURITY, J. Onda conservadora e surgimento da nova direita cristã brasileira? a conjuntura pós-impeachment no Brasil. Ciencias Sociales Y Religión, 22. 2020.
CANCLINI, N. G. Diferentes, desiguais e desconectados. Rio de Janeiro: EDUFRJ. 2005.
CASANOVA, J. Public religion in the modern world. Chicago: The University of Chicago Press, 1994.
CASANOVA, J. Secularization Revisited: A Reply to Talal Asad. In: SCOTT, D.; HIRSCHKIND, C. (Org). Powers of the secular modern: Talal Asad and his interlocutors (pp. 12-30). Stanford: Stanford University Press, 2006.
CASTELLS, M. A galáxia da Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CASTELLS, M. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
CERQUEIRA, P. R.; SOUZA, E. M. D. Laclau, sexualidades e os corpos: análise das subjetivações ursinas. Psicologia & Sociedade, vol. 27, nº 2, pp. 267-279, 2015.
CHACKO, P. Marketizing Hindutva: The state, society, and markets in Hindu nationalism. Modern Asian Studies, 53(2), pp. 377-410, 2019.
CONNOLLY, W. E. “The Evangelical-Capitalist Resonance Machine.” Political Theory 33, no. 6: pp. 869–86, 2005.
CORTES, M. O mercado pentecostal de pregações e testemunhos: formas de gestão do sofrimento. Religião & Sociedade. Rio de Janeiro, v. 34, n. 2, pp. 184-209, 2014.
DIAMOND, S. Roads to Dominion: Right-Wing Movements and Political Power in the United States. New York: Guilford Press. 1995.
ENTIDADES assinam nota em defesa dos vulneráveis e pedem adiamento do empréstimo consignado atrelado ao Auxílio Brasil. G1. 15 ago. 2022. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/08/15/entidades-assinam-nota-em-defesa-dos-vulneraveis-e-pedem-adiamento-do-emprestimo-consignado-atrelado-ao-auxilio-brasil.ghtml
FELÍCIO, C. A polêmica da renda nas pesquisas eleitorais. Valor. 26 ago. 2022. Disponível em: https://valor.globo.com/politica/eleicoes-2022/coluna/a-polemica-da-renda-nas-pesquisas-eleitorais.ghtml
FRASER, N. Reconhecimento sem ética? Lua Nova: Revista de Cultura e Política [online]. 2007, n. 70, pp. 101-138. Epub 13 Set 2007. ISSN 1807-0175. https://doi.org/10.1590/S0102-64452007000100006. Acesso em: 21 nov. 2022.
FRAZÃO, F. Pesquisa do Senado indica que 21% dos eleitores no Brasil se consideram de direita. CNN. 15 mai. 2022. Disponível em:
FRESTON, P. “Breve história do pentecostalismo brasileiro”. In: ANTONIAZZI, A. et al. Nem anjos nem demônios: interpretações sociológicas do pentecostalismo. Petrópolis: Vozes. 1994.
FREUD, S. Psicologia das massas e análise do eu e outros textos [1920-1923]. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
GERARDI, D. A.; ALMEIDA, R. de. Agregador de pesquisas eleitorais por religião: consolidação de dados de pesquisas eleitorais com recorte religioso às eleições presidenciais de 2022. APP versão 1.0. São Paulo, 2022. Disponível em: https://cebrap.org.br/projetos/.
GRACINO JUNIOR, P. A demanda por deuses: globalização, fluxos religiosos e culturas locais nos dois lados do Atlântico. 1. ed. Rio de Janeiro: Eduerj, 2016. v. 1. p. 348.
GRACINO JUNIOR, P. Minas são muitas, mas convém não exagerar: identidade local e resistência ao pentecostalismo em Minas Gerais. Cadernos CRH, v. 21, pp. 145-162, 2008.
GRACINO JUNIOR, P.; SILVA, M. G.; FRIAS, P. “Os humilhados serão exaltados:” ressentimento e adesão evangélica ao bolsonarismo. Cadernos Metrópole, v. 3, pp. 547-58, 2021.
JOAS, H. A sacralidade da pessoa: nova genealogia dos direitos humanos. São Paulo: Editora Unesp, 2012.
LACLAU, E. On populist reason. London: Verso, 2005.
LACLAU, E. Para uma teoria do populismo. In: LACLAU, E. Política e ideologia na teoria marxista. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. pp. 149-204.
LACLAU, E.; MOUFFE, C. Hegemony and Socialist Strategy: Towards a Radical Democratic Politics. London: Verso, 1985.
LEVY, C. “Cebs in Crisis: Leadership Structures in the São Paulo Area,” in The Church at the Grassroots. In: BURDICK, J.; HEWITT, W. E. Latin America: Perspectives on Thirty Years of Activism. Westport, Conn.: Praeger, pp. 167–82, 2000.
MACHADO, M. d. D.; BURITY, J. A Ascensão política dos pentecostais no Brasil na avaliação de líderes religiosos. Dados, Rio de Janeiro, v. 57, n. 3, pp. 601-631, 2014.
MARGOLIS, M. Who Wants to Make America Great Again? Understanding Evangelical Support for Donald Trump. Politics and Religion, 13(1), pp. 89-118, 2020.
MARIANO, R. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo brasileiro. São Paulo: Loyola. 1999[1995].
MEDEIROS, V. Q. Máscaras para Lúcifer: ponderações sobre o voto evangélico. Congresso em foco. 06 nov. 2022. Disponível em: https://congressoemfoco.uol.com.br/area/pais/mascaras-para-lucifer-ponderacoes-sobre-o-voto-evangelico/
MENDONÇA, D. A noção de antagonismo na ciência política contemporânea: Uma análise a partir da perspectiva da Teoria do discurso. Revista Sociologia e Política, vol. 20, pp. 135-145, 2003.
MONTERO, P. “Religiões Públicas” ou religiões na Esfera Pública? Para uma crítica ao conceito de campo religioso de Pierre Bourdieu. Religião e Sociedade, v. 36, n. 1, 2016.
PRAZERES, L. Congresso promulga PEC que amplia gasto social em ano eleitoral: entenda os argumentos pró e contra. BBC. 12 jul. 2022. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-62088494
PY, F.; PEDLOWSKI, M. A. Pentecostalização assentada no assentamento Zumbi dos Palmares, Campos dos Goytacazes, RJ. Perspectiva Teológica, [S. l.], v. 52, n. 3, pp. 829, 2020.
REVELLI, M. The New Populism: Democracy Stares into the Abyss. London; New York: Verso, 2019.
ROSAS, N. “Dominação” evangélica no Brasil: o caso do grupo musical Diante do Trono. Revista Contemporânea. v. 5, n. 2 pp. 235-258 Jul.–Dez. 2015.
SIEPIERSKI, P. Pós-pentecostalismo e política no Brasil. Estudos Teológicos, v. 37, n. 1, pp. 47-61, 1997.
SILVA, M. G.; GRACINO JUNIOR, P. A vitória dos parentes: uma hipótese sobre a desidratação do bolsonarismo. Revista Rosa, v. 6, pp. 01-16, 2022.
SINGER, A. LOUREIRO, I. (Orgs.). As contradições do Lulismo: a que ponto chegamos? São Paulo: Boitempo Editorial, 2016. pp. 185-219.
TABAK, F. Pesquisa aponta que o dobro dos brasileiros se diz mais de direita que esquerda. Veja os números. O Globo. 03 jul. 2022. Disponível em:
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Projeto História : Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.