ENTRE MUSEUS E TUBARÕES
GONTRAN GUANAES NETTO E A ESTÉTICA NACIONAL-POPULAR (1950-1969)
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2767.2021v71p34-70Palabras clave:
Gontran Guanaes Netto, Nacional-popular, Cosmopolitismo, Pós-modernidade, Exílio, Arte políticaResumen
Este artigo tem como objetivo analisar os primeiros anos da produção artístico-cultural de Gontran Guanaes Netto (1933-2017), do momento de sua chegada a São Paulo, em 1950, até sua partida para o exílio parisiense, no final de 1969. O itinerário se inicia com a publicação do “Manifesto Consequência” (1952), passa pelos debates em torno da estética nacional-popular defendida pelo Partido Comunista brasileiro, pela polêmica envolvendo a criação das bienais e museus de arte no país, pela experiência gestionária da Unilabor e se encerra pouco depois de sua primeira exposição individual, ocorrida em 1964. Num segundo momento, pretendemos demonstrar como suas atividades no período integravam um projeto político-cultural que foi pensado e executado, desde o princípio, como contraposição à oligopolização mercantil da arte promovida pela financeirização transnacional dos mercados artísticos latino-americanos no segundo pós-guerra.Citas
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