KI-ZERBO E M’BOKOLO DUAS GERAÇÕES DE HISTORIADORES DE BILAD ES-SUDAN

Autores/as

  • Larissa Oliveira e Gabarra UFF - PUCG
  • Heuler Costa Cabral

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2767.2022v73p276-302

Palabras clave:

Bilad es-Sudan; African historiography; Ki-Zerbo e M’Bokolo

Resumen

El artículo tiene como objetivo comparar y analizar las posibilidades del enfoque historiográfico de Ki-Zerbo y M’Bokolo a partir de sus escritos sobre Bilad es-Sudan. Esta investigación comprende el ataque de los intelectuales como hombres de su tiempo. Como historiadores de diferentes generaciones y aunque pueden ser nombrados en un mismo esfuerzo por reconstruir la historia de África, sus perspectivas son diferentes. Ki-Zerbo presenta una perspectiva nacionalista, hecho que, en gran medida, resulta de la necesidad de confrontar las ideas de inferioridad histórica imputadas por Occidente a África; mientras que M’Bokolo, al proponer una revisión de la escritura de Ki-Zerbo, parte de una perspectiva más comprometida con las nuevas disputas políticas y sociales en las naciones africanas.

Biografía del autor/a

Larissa Oliveira e Gabarra, UFF - PUCG

Doutora pelo programa de pós graduação História Social da Cultura da Puc-Rio em 2009. Mestre pelo programa de pós graduação em História Cultural da UFU em 2004. Especialista em Educação Fundamental pelo pós graduação em Educação da UFU em 2000.

Heuler Costa Cabral

 

Mestre pelo Mestrado Interdisciplinar em Humanidades da UNILAB (2022) e Doutorando no programa de pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal do ABC;

Citas

ADICHIE, C. A história Única. TED – Ideas Worth Spreading – Free Talks. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qDovHZVdyVQ. Acesso 15 de jun. 2021.

ARRIGUI, G. “La crisis Africana aspectos derivados del sistema-mundo y aspectos regionales”, – presentado inicialmente en la conferencia. The Political Economy of Africa Revisited. Institute for Global Studies, Johns Hopkins University, abril de 2002.

ASSUNÇÃO, M. F. M. de A. “Entrevista de Elikia M’bokolo”. Revista Teoria da História. Vol. 18, n. 2 dez, 2017.

BARRY, B. “A Senegâmbia do século XV ao século XX: em defesa de uma história sub-regional da Senegâmbia”. Soronda: revista de estudos guineenses. v. 9, 1990.

BARRY, B. Reflexão sobre os discursos históricos das tradições orais em Senegâmbia. In: BARRY, B. Senegâmbia: O Desafío da História Regional. Salvador: Centro de Estudos Afro-asiático, 2000.

BERTH, M. Reflexões sobre a produção literária colonial no tempo do Estado Independente do Congo e do Congo Belga. In: THOMAS, F. (org.). Afrikas: Histórias, culturas e educação. Juiz de Fora: ed. UFJF, 2019, pp .105-126.

BOURDÉ, G.; MARTIN, H. As escolas históricas. In: BOURDÉ, G. B.; MARTIN, H. Escola metódica. Portugal: Publicações Europa America/Forum da História: 1983, pp. 100-118.

BURKE, P. Os fundadores: Lucien Febvre e Marc Bloch. In: BURKE, P. A escola dos Annales. 1929-1989. A revolução francesa da historiografia. São Paulo: UNESP, 1997. pp. 23 -108.

CARDOSO, L. et al. (Org.). Branquitude: Estudos sobre a identidade branca no Brasil. 1. ed. Curitiba: Appris Editora, 2018.

CARVALHO FILHO, S. A.; NASCIMENTO, W. S. (org.). Intelectuais das Áfricas. São Paulo: Pontes Editores, 2018.

FAGE, J. A evolução da historiografia da África. In: KI-ZERBO, J. (org.) História Geral da África. Vol. 1. Brasília: UnB/Unesco, 2010. pp. 1-22.

FARIAS, P. F. de M. Tombuctu, a África do Sul e o idioma político da Renascença africana. Seminário FUNAG-IPRI sobre a África. Rio de Janeiro: Palácio Itamaraty, 02/03/2007.

FLORES, E. Lições do Professor Braudel. O Mediterrâneo, a África e a Ásia. Afro-Ásia. 2008, pp. 9-38.

GOMES, N. L. O movimento negro educador. Saberes construídos na luta por emancipação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.

GONÇALVES, L. A. O.; SILVA, P. B. G. Movimento Negro e Educação. Revista Brasileira de Educação. Set/Out/Nov/Dez nº 15, 2000.

GUIMARAES, M. L. S. Escrita da história e ensino da história: tensões e paradoxos. In: ROCHA, H.; MAGALHÃES, M.; CONTIJO, R. (orgs.). A escrita da história escolar memória e historiografia. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009. pp. 35-50.

HAMPATÉ BÂ, A. A tradição viva. In: ZI-ZERBO, Joseph (Coord.). História Geral da África, vol. 1. Brasília: UNESCO, 2010. pp. 387-401.

HEGEL, G. W. F. The Philosophy of History. Batoche Books Kitchener, 2001, pp. 116-119.

KI-ZERBO, J. Métodos Interdisciplinares utilizados nessa obra. In: ZI-ZEERBO, J. (Coord.). História Geral da África, vol. 1, Brasília: UNESCO, 2010. pp. 387-401.

KI-ZERBO, J. História da África Negra. vol. 1. Portugal: Edições Colibri, 1976.

LOPES, C. Pirâmide Invertida. Actas do 5º Colóquio Construção e o Ensino de história da África. Lisboa: Linopazas, 1995. pp. 21-29. Disponível em http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=09708.018#!8

M’BOKOLO, E. África Negra, História e Civilizações, Tomo I. São Paulo: Companhia das Letra/Casa das Africas. 2009.

MAMDANI, M. “Entendendo a violência política na África pós-colonial”. In: LAUER, H.; ANYIDOHO, K. (orgs.). O resgate das ciências humanas e das humanidades através da perspectiva Africana. Brasília: Fundação Alexandre Gusmão, MRE, 2016. pp. 375-410.

MEMMI, A. O retrato do colonizado precedido pelo retrato do colonizador. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.

MUDIMBE, Y. V. A invenção da África: Gnose, Filosofia e a Ordem do Conhecimento. Mangualde (Portugal)/ Luanda: Edições Pedago/ Edições Mulemba, 2013. Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/271955067/MUDIMBE-V-Y-A-invencao-de-Africa-PDF Acessado em: 10 de jul. 2016.

NIENI, D. T. Sundjata ou a epopeia Mandinga. Trad. Oswaldo Biato. São Paulo: Ática, 1982.

PEREIRA, M. G. História da África uma disciplina em Construção. Tese defendida no programa de pós-graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica/RJ. Rio de Janeiro, 2012.

REGINALDO, L. R.; FERRREIRA, R. África, Margens e Oceanos: perspectivas de história social. Campinas: Unicamp, 2021.

SAID, E. Orientalismo: O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia de Bolso, 2007.

UNESCO. Joseph Ki-Zerbo Biography. (2012). Disponível em: https://bit.ly/3bqrKd7

VANSINA, J. “A tradição oral e sua metodologia”. In: KI-ZERBO, J. (Coord.). História Geral da África, vol. 1. Brasília: UNESCO, 2010. pp. 139-167.

VANSINA, J. Paths in the rain forest. Toward a History of Political Tradition in Equatorial Africa. Madison: Wisconsin Press, 1990.

Publicado

2022-05-01

Cómo citar

Gabarra, L. O. e, & Cabral, H. C. (2022). KI-ZERBO E M’BOKOLO DUAS GERAÇÕES DE HISTORIADORES DE BILAD ES-SUDAN . Projeto História : Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados De História, 73, 276–302. https://doi.org/10.23925/2176-2767.2022v73p276-302