CAMPONESES DO ARAGUAIA: DA GUERRILHA CONTRA A DITADURA CIVIL-MILITAR À LUTA CONTEMPORÂNEA PELA TERRA

Auteurs

  • Patricia Sposito Mechi Professora Adjunta Universidade Federal do Tocantins

Mots-clés :

camponeses, ditadura civil-militar, guerrilha do Araguaia.

Résumé

O artigo enfoca a participação camponesa na guerrilha do Araguaia, buscando evidenciar que a resistência contra a ditadura civil-militar desenvolvida na região permitiu a politização dos camponeses que se apropriaram dela e estabeleceram continuidade entre a guerrilha e as lutas contemporâneas pela terra. Aborda como gestaram-se concomitantemente com a guerrilha do Araguaia nos anos 70 do século XX as bases da modernização excludente na região e a permanência da repressão contra camponeses, desenvolvidas no período ditatorial e ainda hoje utilizadas. Assim, reflete sobre as estratégias contemporâneas de enfrentamento contra o latifúndio, que tem como uma de suas origens o enfrentamento à ditadura.

 

Biographie de l'auteur

Patricia Sposito Mechi, Professora Adjunta Universidade Federal do Tocantins

Professora Adjunta de História Contemporânea do departamento de História da Universidade Federal do Tocantins, campus de Porto Nacional desde 2004 e pesquisadora do Centro de Estudos de História da América Latina (Cehal-PUC-SP). Historiadora formada pela PUC- SP. Doutora em História Social pelo Programa de Pós-graduação em História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2012) e Mestre pela mesma universidade. Pesquisadora do Centro de Estudos de História da América Latina (PUC) e do grupo de pesquisa em História e Economia Mundial Contemporâneas (USP). Atua principalmente em História do Brasil Contemporâneo, nos seguintes temas: ditadura civil-militar, esquerdas, lutas camponesas, lutas sociais, ditaduras.

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Publiée

2014-03-12

Comment citer

Mechi, P. S. (2014). CAMPONESES DO ARAGUAIA: DA GUERRILHA CONTRA A DITADURA CIVIL-MILITAR À LUTA CONTEMPORÂNEA PELA TERRA. Projeto História : Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados De História, 46. Consulté à l’adresse https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/16300