“FOI GENTE BOA QUEM LINCHOU”: REPRESENTAÇÕES JORNALÍSTICAS DE UM JUSTIÇAMENTO POPULAR OCORRIDO EM UMA PERIFERIA FLUMINENSE
DOI :
https://doi.org/10.23925/2176-2767.2018v63p350-386Mots-clés :
violência, migração interna, Baixada Fluminense, linchamentos, autoconstruçãoRésumé
O artigo diz respeito a uma narrativa intensiva do primeiro caso de linchamento ocorrido na Baixada Fluminense (Rio de Janeiro) no período seguinte ao movimento de colonização proletária da região - algo que localizo entre as décadas de 1950 e 1980. Trata-se do linchamento de Augusto Lopes da Silva, de 64 anos, que foi amarrado a um poste da rua das Graças em Nova Iguaçu, após ser considerado ladrão por moradores do bairro em formação de Jardim Iguaçu. Augusto foi espancado por toda a noite de 18 de janeiro de 1970, sendo o caso detalhadamente exposto pelos principais periódicos cariocas nas semanas e meses seguintes e se transformando em 1976 no episódio base do filme “Crueldade Mortal”, de Luiz Paulino de Souza. Objetivo na presente pesquisa relacionar o suplício de Augusto com as formas populares de colonizar a Baixada, bem como pensar as representações presentes nos periódicos cariocas sobre a região na década de 1970.Téléchargements
Publiée
2018-12-17
Comment citer
MONTEIRO, L. A. (2018). “FOI GENTE BOA QUEM LINCHOU”: REPRESENTAÇÕES JORNALÍSTICAS DE UM JUSTIÇAMENTO POPULAR OCORRIDO EM UMA PERIFERIA FLUMINENSE. Projeto História : Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados De História, 63. https://doi.org/10.23925/2176-2767.2018v63p350-386
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