Resiliência urbana em ação
um estudo de caso sobre a importância de um Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR) no setor público
DOI:
https://doi.org/10.23925/2179-3565.2024v15i3p66-77Palabras clave:
Desastres naturais, Plano de Gerenciamento de Riscos, Poder público municipalResumen
O Brasil registrou o maior número de desastres naturais em 2023, com 1.161 eventos de desastres registrados, sendo 716 associados a eventos hidrológicos, como transbordamentos de rios, e 445 de origem geológica, como deslizamentos de terra. No dia 30 de abril de 2024, fortes chuvas atingiram o estado do Rio Grande do Sul, causando a maior enchente da história, dos 497 municípios do estado, 461 foram afetados, sendo 41 estados de calamidade pública e 277 em situações emergenciais. A prefeitura de Veranópolis começou a enfrentar a situação. E neste trabalho se busca apresentar a atuação do poder público municipal de Veranópolis como uma cidade resiliente e mitigadora no plano de gestão de riscos. Mostramos que o trabalho realizado no Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR), realizado por diversos atores sociais, foi crucial para minimizar os impactos gerados pelo desastre. Os relatos mostram que os protocolos foram diretrizes para o desenvolvimento das práticas realizadas. A experiência deu a oportunidade de entender que a resiliência urbana não é, apenas, uma questão de resposta imediata, mas também de preparação e planejamento a médio e longo prazo; e que o Plano de Gestão dos Riscos desempenha um papel fundamental neste contexto.
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