Fontes Externas no Processo de Inovação Aberta: Fatores Potencializadores e Restritivos em Startups de Base Tecnológica

Autores

  • Kelly Carvalho Vieira Programa de pós-graduação em Administração, Departamento de Administração e Economia, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Brasil.Universidade Federal de Lavras
  • José Willer do Prado Programa de pós-graduação em Administração, Departamento de Administração e Economia, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Brasil.
  • Valderí de Castro Alcântara Programa de pós-graduação em Administração, Departamento de Administração e Economia, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Brasil.
  • Paulo Henrique de Souza Bermejo Professor adjunto do Departamento de Ciências da Computação, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.24212/2179-3565.2015v6i3p3-28

Palavras-chave:

Inovação Aberta, Fontes Externas, Startups

Resumo

Apesar do número crescente de pesquisas sobre inovação aberta (open innovation), os estudos sobre esse modelo de inovação nas startups ainda são incipientes, especialmente, no Brasil. Com isso, este artigo objetiva descrever e analisar os desafios da inovação aberta, em startups de base tecnológica, através dos fatores potencializadores e restritivos presentes na busca por fontes externas de conhecimento. A pesquisa qualitativa foi realizada através de método de múltiplos casos com duas startups. A análise de conteúdo foi composta por duas categorias centrais: i) Busca por Fontes Externas e ii) Motivação e Antecedentes. Os resultados indicam que o principal fator potencializador foi a universidade através da estrutura física e suporte na busca por fontes de financiamento e competências internas demandadas pelas startups. Por seu turno, os impedimentos legais e burocráticos de transferência e negociação com fontes externas, além do receio do compartilhamento de conhecimentos e experiências internas foram os principais fatores restritivos. Por fim, a pesquisa indica uma situação que não contempla plenamente o modelo teórico da inovação aberta em decorrência de especificidades das startups e de limitações estruturais, culturais e legais.

Biografia do Autor

Kelly Carvalho Vieira, Programa de pós-graduação em Administração, Departamento de Administração e Economia, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Brasil.Universidade Federal de Lavras

Graduada em Comunicação Social: Publicidade e Propaganda (PUC Minas), especialista em Gestão Estratégica de Marketing (PUC Minas) e Mestranda em Administração (UFLA), Brasil.

José Willer do Prado, Programa de pós-graduação em Administração, Departamento de Administração e Economia, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Brasil.

Graduado em Administração e Mestrando em Administração (UFLA), Brasil.

Valderí de Castro Alcântara, Programa de pós-graduação em Administração, Departamento de Administração e Economia, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Brasil.

Graduado em Administração (UFV - Campus de Rio Paranaíba), Mestre em Administração Pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e Doutorando em Administração pelo Departamento de Administração e Economia - Universidade Federal de Lavras (DAE / UFLA).

Paulo Henrique de Souza Bermejo, Professor adjunto do Departamento de Ciências da Computação, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Brasil.

Graduado em Tecnologia em Processamento de Dados (Fundação Educacional do Município de Assis), Mestre em Engenharia de Produção (UFSC), doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC) e pós-doutor (Bentley University, EUA).

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Publicado

2015-12-15

Edição

Seção

Artigos