Percepção de Desempenho no Trabalho no modo home-office
Comparação entre Diferentes Gerações no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.23925/2179-3565.2021v12i3p41-47%20Palavras-chave:
Percepção, Desempenho no trabalho, Home-Office, Geração e mercado de trabalhoResumo
O trabalho em casa já é uma realidade para muitas organizações nacionais e internacionais. No Brasil, segundo a Sobratt (2018), 45% de 315 empresas de diferentes áreas da economia já aderiram a essa modalidade de trabalho. Como resultado da pandemia da Covid-19, empresas de setores classificados como não essenciais, de ambas as esferas, pública e privada, foram pressionadas a adotar o trabalho remoto para dar continuidade às suas atividades empresariais. Assim, este estudo tem como objetivo analisar a percepção do desempenho laboral na modalidade de Home-Office comparando os índices médios de diferentes gerações. Os resultados mostraram que apesar das gerações Y e Z serem teoricamente compostas por um perfil de pessoas com maiores competências para as tecnologias digitais (Kurz, Li, Vine, 2019) o que parece ser um pré-requisito para a adaptação ao trabalho remoto (FIA, 2020), em média, a geração Z atingiu um nível (2,84) de percepção abaixo da média (3,0) considerada para este estudo. Além disso, a geração Y, apesar de estar acima da média (4,06), obteve índice inferior quando comparada à geração X (4,35).
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