Doença Holandesa e Desindustrialização no Brasil: de volta a um país primário-exportador?

Autores/as

  • Rafael Fernandes Mafra
  • José Alderir Silva Professor de Economia na Universidade Federal Rural do Semi Árido.

Resumen

Diante do insatisfatório desempenho na produção da indústria de transformação brasileira recentemente, o tema da desindustrialização tem chamado a atenção de economistas e especialistas da área devido à importância da indústria de transformação para o crescimento econômico no longo prazo. Portanto, este artigo tem como objetivo investigar se o processo de desindustrialização teve continuidade após 1995, e se tem como fonte principal a doença holandesa. A doença holandesa se intensificou pós-1995, sobretudo, durante a década de 2000 quando passou a apresentar deficits crescentes na balança comercial industrial. Concomitante a esse déficit, observou-se que a sobreapreciação da taxa de câmbio foi responsável pela reprimarização da pauta de exportação, semelhante à economia primária-exportadora de meados do século XX, guardadas as devidas proporções. 

Biografía del autor/a

José Alderir Silva, Professor de Economia na Universidade Federal Rural do Semi Árido.

Professor na Universidade Federal Rural do Semi Árido - UFERSA.

Publicado

2017-12-22

Cómo citar

Mafra, R. F., & Silva, J. A. (2017). Doença Holandesa e Desindustrialização no Brasil: de volta a um país primário-exportador?. Pesquisa &Amp; Debate Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados Em Economia Política, 28(2(52), pg. 52–74. Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/rpe/article/view/33877

Número

Sección

Artigos