Deepfake
Inteligência Artificial para discriminação e geração de conteúdos
DOI:
https://doi.org/10.23925/1984-3585.2021i23p69-78Palavras-chave:
Deepfake, Fake news, Inteligência Artificial, GAN, Educação, Alfabetização midiáticaResumo
O termo “fake news” começou a povoar as mídias sociais, principalmente a partir de 2016, em função das eleições à presidência dos Estados Unidos. Estudos apontam que as notícias falsas acabam tendo um número maior de compartilhamento do que publicações de sites idôneos, podendo inclusive influenciar no resultado da eleição. É possível observar que a produção de notícias falsas se utiliza de recursos tecnológicos advindos do universo da mídia impressa como: fotos, textos e diagramação. Atualmente, grande parte das sociedades se utiliza, cada vez mais, de mídias digitais. Tais mídias viabilizam, além das linguagens do mundo impresso, outros tipos de linguagens, como conteúdos audiovisuais. Nesse ambiente virtual, novas tecnologias de Inteligência Artificial estão sendo desenvolvidas, como é o caso da deepfake, que também pode ser utilizada para a criação de conteúdo, inclusive para veiculação de notícias falsas. Tais veiculações podem ameaçar a confiança nas instituições e na democracia. Um dos caminhos propostos para combater as deepfakes é um trabalhado educativo, como a alfabetização midiática.
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