Quando as mecânicas de jogo emergem das colônias de formigas

Autores

  • Michelle Westerlaken University of Cambridge
  • Clayton Policarpo Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, São Paulo, São Paulo, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-3585.2020i22p142-160

Palavras-chave:

Mecânica de jogo, Design de jogos, Jogos para animais, Formigas

Resumo

Este trabalho contextualiza a pesquisa desenvolvida por Michelle Westerlaken, em 2016, acerca da interação de formigas no design de jogos lúdicos. Na primeira parte do artigo, a autora defende a ludicidade como um atributo comum entre humanos e animais, e sugere dois caminhos possíveis para se pensar a participação dos animais no desenvolvimento de uma mecânica do jogo: o animal como parte do sistema e o animal como jogador. A segunda parte problematiza algumas das questões envolvidas no projeto e desenvolvimento de uma mecânica de jogo para entidades com as quais não nos relacionamos no contexto de interações lúdicas, como no caso das formigas. Por fim, são apresentadas as etapas de desenvolvimento e intercorrências que permearam o processo de criação de um jogo protagonizado pelos insetos.

Biografia do Autor

Michelle Westerlaken, University of Cambridge

Michelle Westerlaken é pesquisadora e designer interdisciplinar. Possui PhD em Design de Interação pela Universidade de Malmö, Suécia. É pesquisadora associada no Departamento de Sociologia da Universidade de Cambridge.

Clayton Policarpo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, São Paulo, São Paulo, Brasil.

Doutorando e mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, PUC-SP. Professor temporário da graduação em Artes Visuais, ECA-USP. Integrante dos grupos Transobjeto (TIDD/PUC-SP) e Realidades (ECA-USP).

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Publicado

2021-09-23