Periphery is the protagonist

the ethical and transformative use of artificial intelligence

Authors

  • Ana Maria dos Santos Rodrigues Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-3585.2023i28p131-149

Keywords:

periphery, colonial artificial intelligence, hegemony

Abstract

This article is more than a study report, it is an act. An act of breaking the silence, of raising one’s voice to echo the intersectional struggles that are sometimes silenced and segregated. It is a cry for change, a call to consciousness and visibility. Here, the hegemonic narrative of colonial logic that fragments and devalues the various fronts of struggle is subverted, and bridges are built through technology, especially Artificial Intelligence.

Author Biography

Ana Maria dos Santos Rodrigues, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Mestranda no programa de Tecnologias da Inteligência e Design Digital TIDD na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP. Pós graduanda em Gestão Escolar pela USP / Esalq, bolsista. Pedagoga formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pesquisadora colaborativa em grupos de pesquisa atuando principalmente nos seguintes temas: Educação, Inteligência Artificial, Antirracismo Contato: anarodrigues877@gmail.com.

References

ALMEIDA, Silvio Luiz de. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento, 2018.

ANTUNES, Camila. Sobre o “fazer periferia”: experiências, narrativas e reflexões a partir de um estudo etnográfico. Revista Grifos, n. 41, 2016.

BRANDÃO, Rebecca. Por uma estética do deslocamento. Agulha: Calendário Cultural, Rio de Janeiro, n. 5, jul. 2017.

CGC EDUCAÇÃO, 2024. Pesquisador usa Inteligência Artificial para estimular a consciência social de jovens da Favela da Rocinha. Disponível em: https://cgceducacao.com.br/. Acesso em: 10 mar., 2024

CRI.A. IA Favela. Instagram @iafavela. Disponível em: instagram.com/iafavela/. Acesso em: 5 mar., 2024.

CRI.ATIVOS DA FAVELA, 2024. Instagram @cri.ativosdafavela. Disponível em: instagram.com/ /cri.ativosdafavela/ Acesso em: 5 mar., 2024.

D’ANDREA, Tiaraju. Contribuições para a definição dos conceitos periferia e sujeitas e sujeitos periféricos. Novos Estudos CEBRAP, v. 39, p. 19-36, 2020.

DEVÉS-VALDÉS, Eduardo. Pensamiento periférico: una tesis interpretativa global. Buenos Aires: Clacso. Idea-Usach, 2014.

FAUSTINO, Deivison; LIPPOLD, Walter. Colonialismo digital: por uma crítica hacker-fanoniana. São Paulo: Boitempo, 2023.

FAVA, Rui. Trabalho, educação e inteligência artificial: a era do indivíduo versátil. Porto Alegre: Penso, 2018.

FOUCAULT, Michel. Entrevista concedida a Sergio P. Rouanet e J. G. Merquio. In: FOUCAULT, M. et al. O homem e o discurso: a arqueologia de Michel Foucault. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1982, p. 17-42.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

FREIRE, Paulo. Comunicação e extensão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

FREIRE, Paulo. Cartas a Cristina, São Paulo: Paz e Terra, 1994.

FREIRES, Thiago; PEREIRA, Fátima. Pensar o lugar das periferias no desenvolvimento de trajetórias educativas: apontamentos a partir de um estudo narrativo com jovens do Brasil e de Portugal. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 28, p. 1-25, 2023.

GIL, Gilberto. Queremos saber. In: O viramundo (Ao vivo) (Vol 2). Album, 1976.

GUARESCHI, Pedro. Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. Rio de Janeiro: Vozes, 1996.

hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2017.

KAUFMAN, Dora. Desmistificando a inteligência artificial. Belo Horizonte: Autêntica, 2022.

LARROSA, Jorge. Palavras desde o limbo. Notas para outra pesquisa na educação ou, talvez, para outra coisa que não a pesquisa na educação. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 13, n. 27, 2012.

LATOUCHE, Serge. A ocidentalização do mundo: ensaio sobre a significação, o alcance e os limites da uniformização planetária, 2ª ed., Petrópolis: Vozes, 1996.

LESSER, Elizabeth. Broken Open: How difficult times can help us grow. New York: Random House, 1957.

LOBO, Nuno. Alunos indígenas e da periferia aprendem sobre robótica e inteligência artificial, em Manaus. Radio Rio Mar, 3 dez., 2022. Disponível em: https://radioriomarfm.com.br/estudantes-indigenas-e-de-escolas-perifericas-de-manaus-aprendem-sobre-robotica-e-inteligencia-artificial/. Acesso em: 5 fev. 2024.

MAIS1CODE. Disponível em: https://mais1code.com.br/. Acesso em: 10 mar., 2024.

MORIN, Edgar; VIVERET, Patrick. Como viver em tempo de crise? Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.

NEMER, David. Tecnologia do oprimido: desigualdade e o mundano digital nas favelas do Brasil. Vitória: Milfontes, 2021.

PROTIPANDO A QUEBRADA. Disponível em: protipandoaquebrada.org. Acesso em: 5 mar., 2024.

RACIONAIS MC’S. Negro drama. In: Racionais MC’s. São Paulo: Cosa Nostra, 2002.

RODRIGUES, Ana Maria dos Santos; LUZ, Solange Ferreira; NASCIMENTO, Thiago Gomes. Tecnologia antirracista, perspectivas identitárias e sociais da inovação. Trabalho apresentado no 2013 International Conference on Innovation, Management and Technology (ICIM 2023), Sao Paulo, PUC-SP, 2013.

RODRIGUES, Ana Maria dos Santos; SILVA, Luciana Cunha Lauria da; HESSEL, Ana Maria Di Grado. Tecnologia e emancipação: uma análise foucaultiana da Inteligência Artificial em contextos periféricos. Revista Tecnologia Educacional, Rio de Janeiro, n. 240, p. 19-32, 2024.

SANTAELLA, Lucia. A inteligência artificial é inteligente? São Paulo: Almedina, 2023.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social. São Paulo: Boitempo, 2007.

SANTOS, Edméa. Educação online: cibercultura e pesquisa – formação na prática docente. 2005. 351 f. Tese (Doutorado) – Curso de Educação,

Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia,

VISÕES PERIFÉRICAS. Festival Audiovisual. Rio de Janeiro, 2007.

Published

2024-06-14