NOMENCLATURA GRAMATICAL BRASILEIRA (NGB) NA ESTEIRA DA HISTÓRIA DAS IDEIAS LINGUÍSTICAS

CONTINUUM/DESCONTINUUM HISTÓRICO

Autores/as

  • Alexandre José Silva Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.23925/2316-3267.2021v10i3p112-145

Palabras clave:

História das Ideias Linguísticas, Instrumento Linguístico, Documento Oficial, NGB

Resumen

Este artigo tem como objetivo tratar, moderadamente, da história acerca do instrumento linguístico (implícito) conhecido como NGB e do impacto dele na historiografia gramatical brasileira. O desenovelar de uma questão-chave – NGB e a produção gramatical – foi posto, a fim de que o ato de historicizar o documento (meta)linguístico não se tornasse um simples ato biobibliográfico. As leituras empreendidas e depreendidas no tocante ao documento oficial se concretizaram na seara dessa questão-chave, tendo, pois, duas vias de historicização: 1) Documento metalinguístico oficial – a história da NGB; 2) Documento oficial e o ensino de gramática. Este trabalho mostra que o processo de (neo)gramatização brasileira vem produzindo um discurso de combate ou um discurso de aceite ao documento, já que no corpo dos instrumentos linguísticos – gramáticas -, surgidos continuamente, o estabelecido pela NGB aparece.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Alexandre José Silva, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP

Doutorando no Programa de Língua Portuguesa da PUC-SP. Área de concentração: História e descrição da Língua Portuguesa; subárea: História das Ideias Linguísticas

Citas

AUROUX, Sylvain. A Revolução Tecnológica da Gramatização. 2. ed. Campinas: 1992.

AUROUX, Sylvain. A Revolução Tecnológica da Gramatização. 2.ed. Campinas: 2009.

BALDINI, Lauro. J. S. A nomenclatura gramatical brasileira interpretada, definida, comentada e exemplificada. Dissertação (Mestrado em Linguística). Campinas: UNICAMP/IEL, 1999.

CÂMARA JR., J. M. História da Linguística. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1975.

CAVALIERE, Ricardo Stavola. Por uma nova nomenclatura linguística no ensino básico da Língua Portuguesa. Revista Brasileira -fase IX -janeiro-fevereiro-março. 2018. Ano I. nº 94.

CHEDIAK, Antônio J. A elaboração da Nomenclatura Gramatical Brasileira. Rio de Janeiro: s/n. 1960.

HENRIQUES, Claudio Cezar. Nomenclatura gramatical brasileira. 50 anos depois. São Paulo: Parábola Editorial. 2009.

KENEDY, Eduardo. Rudimentos para uma nova sintaxe na NGB. Revista do Curso de Letras da UNIABEU Nilópolis, v. I, Número 1, Jan-Abr 2010.

ORLANDI, Eni P.; GUIMARÃES, E. Identidade Lingüística. In: Língua e Cidadania. Campinas: Pontes, 1996.

ORLANDI, Eni P. Metalinguagem e gramatização no Brasil: gramática-filologia-lingüística. Rev. ANPOLL, n. 8, p. 29-39, jan./jun, 2000.

SILVA, Alexandre José da. Percurso Gramatical Brasileiro –Estudo Descritivo-Analítico de Gramáticas Produzidas por Acadêmicos: Contribuição à História da Gramática no Brasil.2020. Tese (Doutorado em Língua Portuguesa), PUC-SP. 2020.

SILVA, Alexandre José da. História da Ideias Linguísticas: história, ideias e caminhos. Revista Verbum, São Paulo v.7, n.1, p. 23 –39, 2018.

SOBRINHO, José Simão da Silva. Museu da Língua Portuguesa: instrumento linguístico em tempos da ideologia do lazer. Letras, Santa Maria, v. 23, n. 46, p. 307-315, jan./jun. 2013.

SPINA, Segismundo. Discurso do Prof. Segismundo Spina. Língua e Literatura, v. 15, 9 n. 18, p. 7-11,1990.

Publicado

2021-12-22

Número

Sección

Dossiê: História das Ideias Linguísticas