Qualis: B2 |
Área do conhecimento: Sociologia |
n. 18 (2010): Verve
força, intensidade e delicadezas. verve 18 afirma e se desdobra, avançando guerreira ao lado de libertários de ontem e hoje naquilo que potencializam como liberações na vida.
intensidade, força e delicadezas na problematização das drogas, liberada do moralismo e interessada nas experimentações livres dos juízos, na sétima aula-teatro do nu-sol, por edson passetti e acácio augusto; no dizer sobre práticas e existências de um pintor magnicida, por christian ferrer; de uma professora e escritora anarquista na companhia de dante alighieri, por arianna Fiori; e de um professor anarquista e insurreto, sébastien faure, que implodiu a escola pela educação de crianças em liberdade, por luíza uehara.
delicadezas, intensidade e força no poema a shelley, por dóris accioly, e na página única com kaváfis; na dança com o nietzsche da gaia ciência a que nos convida tony hara; na exposição de novos modos pelos quais se pretende governar o corpo e seus instintos, com leandro siqueira; e nos ritmos e cadências dos corpos traçados por beatriz carneiro.
nas resenhas, evidências da vida como incessante combate na exposição do antes silenciado como forma de luta e no agonismo, para além das declarações de guerra e dos tratados de paz.
verve 18 publica, ainda, conferência de michel foucault, apresentada no brasil sob a ditadura militar dos anos setenta, mas até hoje inédita em português. ao tratar do movimento da antimedicina, foucault problematiza a roda incessante dos modelos e alternativas, mostrando como se conformam e recompõem relações de poder nos embates entre verdades.
junto a verve 18 emerge vervedobras: palavras e imagens impressas na página em conversação com outras no site; experimentação que leva o poema dedicado a shelley a um artigo sobre ele e que registra uma memória da existência do anarquista diego gimenez. o eletrônico e o papel em novos tatos e potenciais outras inventividades:
verve,
forte, intensa & delicada
desdobras