n. 40 (2021): Verve

					Visualizar n. 40 (2021): Verve

verve 40. viva o combate! viva a comuna!

celebramos o passado e os que passaram, sem saudosismos ou efemérides. permanecemos vibrantes. o gigante bakunin entra sem pedir licença, antecipando o fogo que explodirá na comuna de paris. uma de suas obras mais contundentes permanecia inédita em português e agora é traduzida em verve. priscila vieira desvela a rebelião relacionando-a com o presente e fortalecendo a ação de mulheres neste acontecimento. a memória da revolta de 1871 é apresentada também pelo periódico o libertário, de 1963, editado pelo sapateiro anarquista pedro catalo, com a inesquecível louise michel e uma nota sobre élisée reclus. gustavo simões recorda a temporada incendiária de rimbaud. e élisée reclus escancara: para amantes da liberdade o fogo não cessa. intercalados nos intervalos, partituras musicais inventadas por libertários e a comuna de paris nas páginas do periódico le pére peinard, fundado por émile pouget, e le libertaire, fundado por louise michel e sébastien faure. ainda neste número o funeral de kropotkin, há 100 anos, reitera que para ácratas, diante da morte arde a chama da revolta. em carta ao amigo max nettlau, nesta edição, o mesmo kropotkin afirma sua singularidade nos anarquismos. as páginas únicas expõem a movimentação nas ruas neste ano de 2021 e a democracia como golpe permanente. por fim, celebramos um amigo, o anarquista, importante arquivista e fundador do cira, pietro ferrua. sua presença é marcada ética e esteticamente, com arte. e sua firmeza exala em notas, conversas inacabadas, um programa musical, verve e muito mais. nas resenhas, gustavo vieira viaja ao uruguai em um encontro libertário. lúcia soares mostra a potência e os múltiplos movimentos anarquistas nas práticas da soma levadas adiante por joão da mata.

anarquistas estão vivos, no presente, com fogo, arte, alegria e

verve.

Publicado: 2021-11-24

Edição completa