A ditadura militar na Argentina (1976-1983): retomando algumas hipóteses frente aos relatos oficiais

Autores

  • Gonzalo Adrián Rojas Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campina Grande-PB, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.23925/ls.v18i32.25699

Palavras-chave:

Argentina, ditadura militar, regime político, Estado, luta de classes, classe operária.

Resumo

O objetivo deste artigo é realizar uma analise da ditadura militar argentina (1976-1983),trabalhando de forma breve, a partir de revisões bibliográficas, com um conjunto de cincohipóteses não hegemônicas sobre o tema nos relatos oficiais estatais: 1) O neoliberalismona Argentina tem início em 1975 durante o governo de Isabel Perón e se consolida com aditadura militar; 2) A ditadura militar acabou com a crise de hegemonia no bloco das classesdominantes, em favor do capital financeiro e derrotou a ascensão de massas da classetrabalhadora argentina a partir do “Cordobazo”; 3) A vítima não foi toda a sociedade; 4) Aguerra de Malvinas foi uma tentativa das Forças Armadas de se autonomizar do bloco declasses dominantes que a sustentou e Juntas Militares pagaram com o julgamento o preçodessa tentativa; 5) Durante os governos de Alfonsín e de Kirchner, o movimento de direitoshumanos divide-se entre aqueles que mantêm as posições originais e aqueles que encontramna política estatal a única possibilidade.

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Publicado

2014-07-01

Como Citar

Rojas, G. A. (2014). A ditadura militar na Argentina (1976-1983): retomando algumas hipóteses frente aos relatos oficiais. Lutas Sociais, 18(32), 163–176. https://doi.org/10.23925/ls.v18i32.25699