Sorria, você está sendo filmado: subjetividade e câmera na pesquisa psicológica

Autores

  • Marcelo Bichara UFRRJ
  • Nilton Sousa da Silva UFRJ

Palavras-chave:

videografia, persona, complexo, cinema, espetáculo

Resumo

O presente artigo é uma problematização teórica do método de videografia na pesquisa em psicologia. Nosso referencial teórico e prático é a psicologia analítica desenvolvida pelo médico psiquiatra e psicólogo Carl Gustav Jung (1875-1961), por sua teoria dos complexos, em especial o conceito de persona e sua concepção energética do símbolo. Sem questionar a objetividade do registro em video, focamos nosso argumento na subjetividade do registrado. Para expor nosso ponto de vista, analisamos o simbolismo da câmera na história do cinema e sua significação no cenário contemporâneo. A partir do conceito de espetáculo desenvolvido por Guy Debord (1931-1994), argumentamos que a onipresença da câmera neste início de século XXI traz implicações importantes para seu uso na pesquisa psicológica. Contrapondo o regime de espetáculo integrado dos anos 1990, propomos a noção de espetáculo desintegrado para pensar as primeiras décadas do século XXI.

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Biografia do Autor

Marcelo Bichara, UFRRJ

Cineasta, Mestre em Psicologia (PPGPSI/UFRRJ)

Nilton Sousa da Silva, UFRJ

Psicólogo. Pós-Doutorado em Serviço Social (PUC-Rio), Doutor em Psicologia (UFRJ)

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Publicado

2016-09-25

Como Citar

Bichara, M., & Silva, N. S. da. (2016). Sorria, você está sendo filmado: subjetividade e câmera na pesquisa psicológica. Psicologia Revista, 25(1), 77–99. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/29612

Edição

Seção

Artigos Teóricos