Frequência e etiologia de fluxos genitais na gravidez
DOI:
https://doi.org/10.23925/1984-4840.2019v21i2a5Palavras-chave:
cuidado pré-natal, gravidez, descarga vaginal, infecções do sistema genital, complicações na gravidezResumo
Introdução: A atenção primária tem importante papel na prevenção e no tratamento de doenças infecciosas como sífilis, vaginose bacteriana, candidíase, Aids e tricomoníase, já que, no contexto gestacional, algumas dessas doenças podem determinar graves complicações ao recém-nascido, podendo levar à morte fetal. Objetivo: Avaliar a frequência de fluxos genitais patológicos na gravidez. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal no qual foram estudadas 299 gestantes atendidas no serviço de pré-natal em Juiz de Fora e 66 gestantes atendidas em Barbacena, ambas em Minas Gerais. Resultados: O fluxo genital patológico foi identificado em 127 pacientes (34,7%), sendo a vaginose bacteriana (n=53; 14,5%) e a candidíase (n=67; 18,3%) as mais comuns. Não houve caso de tricomoníase. Conclusão: Vaginose bacteriana e candidíase são as responsáveis pelos fluxos genitais patológicos mais comuns em ambos os serviços.
Downloads
Metrics
Referências
Cesar JA, Mendoza-Sassi RA, González-Chica DA, Menezes EHM, Brink G, Pohlmann M, et al. Prevalência e fatores associados à percepção de ocorrência de corrimento vaginal patológico entre gestantes. Cad Saúde Pública. 2009;25(12):2705-14. http://doi.org/10.1590/S0102-311X2009001200017
Zimmermmann JB, Silva DG, Pires TG, Silva MPS, Reis LL, Costa CAL. Tratamento da vaginose bacteriana com ácido ascórbico. HU Rev. 2010;36(2):147-51.
Carvalho MHB, Bittar RE, Maganha PPAS, Pereira SV, Zugaib M. Associação da vaginose bacteriana com o parto prematuro espontâneo. Rev Bras Ginecol Obstet. 2001;23(8):529-33. http://doi.org/10.1590/S0100-72032001000800008
Camargo RPS, Simões JAC, Cecatti JG, Alves VMN, Faro S. Impact of treatment for bacterial vaginosis on prematurity among Brazilian pregnant women: a retrospective cohort study. São Paulo Med J. 2005;123(3):108-12. http://doi.org/10.1590/S1516-31802005000300004
Brocklehurst P, Gordon A, Heatley E, Milan SJ. Antibiotics for treating bacterial vaginosis in pregnancy. Cochrane Database Syst Rev. 2013;(1):CD000262. http://doi.org/10.1002/14651858.CD000262.pub4
Zimmermmann JB, Paiva OA, Costa ACSS, Sousa AMGV, Chagas AR, Lima AAC. Validade do diagnóstico clínico de candidíase vulvovaginal. HU Rev. 2009;35(1):11-8.
Souza GN, Vieira TCSB, Campos AAS, Leite APL, Souza ES. Tratamento das vulvovaginites na gravidez. Femina. 2012;40(3):125-8.
Maciel GP, Tasca T, Di Carli GA. Aspectos clínicos, patogênese e diagnóstico de Trichomonas vaginalis. J Bras Patol Med Lab. 2004;40(3):152-60. http://doi.org/10.1590/S1676-24442004000300005
Lima MCL, Albuquerque TV, Barreto Neto AC, Rehn VNC. Prevalência e fatores de risco independentes à tricomoníase em mulheres assistidas na atenção básica. Acta Paul Enferm. 2013;26(4):331-7. http://doi.org/10.1590/S0103-21002013000400006
Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Ficha clínica de pré-natal [Internet]. Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; 2016 [acesso em 20 jul. 2017]. Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/316660626/Ficha-Clinica-Pre-Natal-FEBRASGO
Amaral FE, Amarante PO, Andrade RVP, Resende U, Marangoni MC, Cruz R, et al. Qualidade do pré-natal: uma comparação entre gestantes atendidas na Faculdade de Medicina de Barbacena e Universidade Federal de Juiz de Fora. Clin Biomed Res. 2016;36(3):124-34. http://doi.org/10.4322/2357-9730.64515
Ferreira EAM. Refletindo o conceito da miscigenação no pais [trabalho de conclusão de curso]. Guarabira: Universidade Federal de Pernambuco; 2012.
Costa MC, Demarch EB, Azulay DR, Perissé ARS, Dias MFRG, Nery JAC. Doenças sexualmente transmissíveis na gestação: uma síntese de particularidades. An Bras Dermatol. 2010;85(6):767-85. http://doi.org/10.1590/S0365-05962010000600002
Bomabardelli MF, Martins ET, Svidzinski TIE. Candidíase vulvovaginal na gravidez. Femina. 2007;35(10):651-5.
Souza AFM, D’Araújo JMC, Britto SF. Vaginose bacteriana e sua relação com o trabalho de parto prematuro. Rev Eletrôn Atualiza Saúde. 2017;5(5):37-42.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores no momento da submissão transferem os direitos autorais, assim, os manuscritos publicados passam a ser propriedade da revista.
O conteúdo do periódico está licenciado sob uma Licença Creative Commons 4.0, esta licença permite o livre acesso imediato ao trabalho e que qualquer usuário leia, baixe, copie, distribua, imprima, pesquise ou vincule aos textos completos dos artigos, rastreando-os para indexação, passá-los como dados para o software, ou usá-los para qualquer outra finalidade legal.