Retalho do músculo reto abdominal transverso autonomizado em pacientes obesas e fumantes
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z1984-4840201625392Palavras-chave:
mamoplastia, reto do abdomen, retalhos cirúrgicos, obesidade, hábito de fumar.Resumo
Introdução: A reconstrução mamária foi difundida no fim da década de 1970 e no início da de 1980. Nas reconstruções mamárias realizadas por meio do retalho do músculo reto abdominal transverso (TRAM), principalmente em pacientes obesas e fumantes, ocorriam necroses parciais ou totais. Estudos experimentais contribuíram muito para minimizar a necrose, que chegou a cerca de 16%. Porém, nas obesas e fumantes, continuava alarmante o índice de necroses (75%). Alguns autores começaram a realizar embolização ou laqueadura das epigástricas inferiores. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi apresentar como fazer a autonomização e seus resultados. Método: Estudo retrospectivo de 13 pacientes, nas quais se utilizou a técnica referida. Foram analisadas por meio dos métodos de Student e Tukey, apresentando sua significância. Resultados: Um paciente apresentou epidermólise. Discussão: Dessa forma, a autonomização propicia uma série de fenômenos que resultam, na maioria das vezes, após período de 10 a 21 dias, no aumento da vascularização local. Conclusão: As táticas cirúrgicas de autonomizar o TRAM e realizar a transposição após 15 dias mostraram-se eficazes.
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